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Medicamento contra câncer de mama avançado é aprovado no Brasil

Associado ao tratamento padrão, o pertuzumabe reduz em 34% o risco de morrer e retarda a progressão da doença em mais de 6 meses

Por Da Redação
27 Maio 2013, 17h51

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento para tratar o câncer de mama avançado. O pertuzumabe é indicado para pacientes que apresentam o câncer HER2 positivo em fase metastática (que espalhou pelo corpo), tipo agressivo que corresponde de 15% a 20% de todos os casos de câncer de mama. Estudos mostraram que, combinado ao tratamento padrão, o remédio reduz o risco de vida e retarda a progressão da doença.

Opinião do especialista

José Luiz Bevilacqua

Mastologista e cirurgião oncológico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo

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“Essa é uma notícia muito importante. Pacientes com câncer de mama HER2 positivo que desenvolvem resistência ao trastuzumabe não tinham, até agora, uma segunda opção. Além disso, se combinado ao tratamento padrão, dá sobrevida a pessoas que apresentam câncer em metástase, e esse é um grande avanço para pacientes cuja doença já progrediu.”

A decisão da Anvisa, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, foi baseada nos resultados da última fase de uma pesquisa feita com 808 pacientes com câncer de mama metastático HER2 positivo. A HER2 é uma proteína envolvida no crescimento normal das células, mas nesse tipo de câncer de mama ela aparece em grande quantidade e favorece o crescimento das células cancerígenas. A função do pertuzumabe é justamente a de inibir a ação dessa proteína e impedir a proliferação do tumor.

Vídeo: Especialista tira dúvidas sobre o câncer de mama

O estudo comparou a expectativa de vida de pessoas submetidas ao tratamento padrão contra a doença – ou seja, o medicamento trastuzumabe junto à terapia quimioterápica – à de pacientes submetidos à terapia padrão combinada com o pertuzumabe. Segundo os resultados, pacientes que foram submetidos à abordagem com a nova droga, em comparação com o outro grupo, permaneceram, em média, 6,1 meses a mais livres da progressão da doença. Eles também apresentaram um risco 34% menor de morrer.

O pertuzumabe, que já havia sido aprovado na Europa e nos Estados Unidos, será vendido no Brasil com o nome comercial Perjeta. Segundo a Roche, farmacêutica responsável pela produção do remédio no país, o preço da droga no mercado brasileiro ainda não está definido.

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