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Novo dispositivo pode reduzir pressão arterial

Ainda em fase de testes, implante batizado de Coupler teve sucesso no tratamento de hipertensos que não respondem ao tratamento convencional

Por Da Redação
23 jan 2015, 14h44

Um novo dispositivo médico, ainda em fase de testes, pode reduzir a pressão arterial em hipertensos que não respondem aos tratamentos convencionai. A conclusão é de um estudo publicado na quinta-feira no periódico The Lancet.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Central arteriovenous anastomosis for the treatment of patients with uncontrolled hypertension (the ROX CONTROL HTN study): a randomised controlled trial

Onde foi divulgada: periódico The Lancet

Quem fez: Melvin D Lobo, Paul A Sobotka, Alice Stanton, John R Cockcroft, Neil Sulke, Eamon Dolan, entre outros

Instituição: Universidade Queen Mary de Londres, na Inglaterra, entre outras

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Resultado: O dispositivo Coupler reduziu a pressão arterial em hipertensos que não respondem aos tratamentos convencionais

Batizado de Coupler e fabricado pela ROX Medical,o dispositivo consiste em um implante do tamanho de um clipe inserido na virilha. O procedimento requer anestesia local e demora 40 minutos para ser concluído.

Os pesquisadores recrutaram 83 hipertensos europeus que não respondiam ao tratamento com três tipos de remédios. Deles, 44 receberam o implante. Os demais foram tratados com os medicamentos. A queda da pressão arterial foi mais “significativa e duradoura” nos pacientes que receberam o implante. Além disso, essas pessoas tiveram menos complicações e internações decorrentes de crises de pressão alta.

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Efeito colateral – O aspecto negativo do Coupler foi que 29% dos pacientes relataram inchaço nas pernas. Na maioria dos casos, o problema foi resolvido com um stent — uma prótese metálica.

De acordo com o principal autor do estudo, Melvin Lobo, professor da Universidade Queen Mary de Londres. ainda é cedo para aplicar a técnica em pacientes. “Mais estudos são necessários para avaliar os efeitos do Coupler a longo prazo, entender seu mecanismo e seu grau de segurança.”

Fontes: Luiz Bortolotto, presidente do departamento de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia e diretor da unidade hipertensão do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo; Luiz Guilherme Velloso, cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; e Miguel Moretti, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, em São Paulo​.

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(Da redação de VEJA.com)

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