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Não consegue emagrecer? Reveja o horário das refeições

Em estudo americano, mesmo seguindo a mesma dieta, pessoas que almoçavam mais cedo do que as outras conseguiram perder mais peso

Por Da Redação
30 jan 2013, 08h07

O horário em que uma pessoa se alimenta pode ser tão fundamental para que uma dieta dê certo quanto o que ela come, concluiu um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Após avaliarem mais de 400 pessoas com excesso de peso, os autores da pesquisa concluíram que quem realiza a principal refeição do dia mais tarde (por exemplo, almoça depois das três horas da tarde) tende a ter maior dificuldade para emagrecer do que aqueles que fazem a refeição mais cedo. Essas conclusões foram publicadas nesta terça-feira no periódico International Journal of Obesity, do grupo Nature.

O estudo, coordenado por Frank Scheer, diretor do Programa de Cronobiologia Médica do Hospital Brigham and Woman, da Universidade Harvard, selecionou 420 indivíduos com excesso de peso que, durante 20 semanas, seguiram um programa de perda de peso baseado na chamada dieta do Mediterrâneo. Metade dos participantes foi orientada a almoçar mais tarde (após as 15 horas) e o restante, mais cedo (antes das 15 horas). O almoço era a principal refeição da dieta seguida, já que era o momento em que 40% das calorias totais ingeridas no dia eram consumidas.

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Ritmo – Segundo o estudo, as pessoas que almoçaram mais tarde costumavam consumir menos calorias no café da manhã e eram mais propensas a pular essa refeição. Mesmo assim, ao final da pesquisa, elas apresentaram um ritmo de perda de peso muito menor e perderam significativamente menos peso do que o restante dos participantes. Elas também apresentaram uma menor sensibilidade à insulina, quadro que indica um risco mais elevado de diabetes. As refeições menores não pareceram influenciar na perda de peso.

Os resultados foram semelhantes mesmo após os autores levarem em consideração fatores como ingestão e gasto de calorias. “Nosso estudo enfatiza que o momento da refeição em si pode desempenhar um papel importante na perda de peso. Assim, sugerimos que médicos que indicam programas de emagrecimento levem esse fator em consideração”, diz Frank Scheer.

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