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Imunoterapia cura 88% dos casos de leucemia, diz pesquisa

14 das 16 pessoas submetidas ao tratamento apresentaram remissão da doença

Por Da Redação
20 fev 2014, 11h48

Uma nova pesquisa aumentou o corpo de evidências de que a imunoterapia, considerada o principal avanço científico de 2013 pela revista Science, é eficaz no tratamento do câncer. A técnica tem como objetivo curar a doença pela estimulação do sistema imunológico do próprio paciente. Durante o estudo, a abordagem foi capaz de combater 88% dos casos de leucemia sem auxílio de outro tipo de tratamento.

O conceito de imunoterapia surgiu há mais de cinquenta anos – cientistas tentaram aplicar a técnica em vacinas contra doenças como a aids e a tuberculose. No entanto, por falta de resultados satisfatórios em pesquisas, o tratamento passou a ganhar menor atenção da ciência. Os editores da revista Science, porém, elegeram a imunoterapia como o principal avanço de 2013 pelos novos resultados práticos sobre a sua aplicação no combate a tumores malignos.

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Ataque ao câncer – A nova pesquisa testou a imunoterapia em dezesseis pacientes que apresentavam leucemia. Segundo os autores, embora esse tipo de câncer seja um dos mais tratáveis, é comum que pacientes com a doença se tornem resistentes à quimioterapia e sofram recaídas. Os participantes do estudo, que tinham 50 anos em média, haviam sofrido recaída da doença ou então se tornado resistentes à quimioterapia.

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Os pacientes foram tratados com versões geneticamente modificadas de suas próprias células de defesa, que foram programadas para reconhecer e atacar as células cancerígenas. Segundo os resultados, 14 desses 16 indivíduos tiveram uma remissão completa da leucemia. A remissão mais duradoura persistiu por dois anos.

A pesquisa foi feita no Centro de Câncer Memorial Sloan Kettering e publicada nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine. “Esse é um fenômeno que pode representar uma reviravolta paradigmática na forma como tratamos o câncer”, diz Renier Brentjens, coordenador do estudo. De acordo com ele, os próximos trabalhos devem responder se a técnica pode ser eficaz em tratar outros tipos de tumores.

(Com agência France-Presse)

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