Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Homem vive há quase 4 meses com bombas no lugar do coração

Checo de 37 anos teve o coração substituído por duas válvulas mecânicas após diagnóstico de um tumor maligno

Por Da Redação
3 jul 2012, 20h40

O checo Jakub Halik é o primeiro homem do mundo a sobreviver há quase quatro meses sem coração. Diagnosticado com um tumor maligno no coração, o bombeiro de 37 anos teve o órgão retirado para a implantação de duas bombas sem válvulas cardíacas e que não produzem pulsações sensíveis ao tato.

Leia também:

Itália anuncia implante de coração artificial permanente em adolescente

“É contra-indicado fazer um transplante quando há um tumor maligno no coração”, diz Jan Pirk, cardiologista do Instituto de Medicina Clínica e Experimental de Praga (IKEM) e responsável pela cirurgia. Nesses casos, os remédios para evitar a rejeição do órgão estranho apoiam o processo tumoral das células.

Halik foi operado no dia 3 de março, em uma cirurgia que durou mais de sete horas. Antes dele, a técnica só tinha sido praticada em um homem do Texas, nos Estados Unidos, que morreu pouco depois. “A equipe médica considerará bem-sucedida a operação se o tumor não se estender e se o paciente sobreviver até que seja feito um transplante de coração”, diz Pirk. “Por isso devemos esperar ainda entre seis e nove meses.”

Continua após a publicidade

“O paciente não tem pulso sensível. Acreditava-se que não seria possível sobreviver, e foi provado que se pode, sim, viver sem pulso”, diz Pirk. Segundo o médico, o mais difícil da operação foi regular a pressão de bombeamento de cada um dos dispositivos, pois o sangue que vai para os pulmões deve ter uma pressão menor. O único inconveniente do procedimento é carregar as pilhas, que ficam alojadas sob os braços em um lugar imperceptível. Elas não pesam muito e duram entre oito e 12 horas, enquanto o equipamento regulador fica preso a um cinto.

No caso de Halik, as pulsações são reguladas para uma atividade normal, não para correr, praticar esportes, nem subir escadas. O equipamento “não é capaz de reagir ao esforço”, diz Pirk.

Limitações – A qualidade de vida após a operação tem uma limitação: “Ele pode jogar golfe, xadrez, mas com certeza não pode correr uma maratona”, diz o médico. O custo da bomba é de 80.000 euros por unidade, aos quais se somam as despesas da operação – todo o procedimento custa, em média, 250.000 euros.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.