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Gripe aviária chega a outra província chinesa e país soma 13 mortes

A China já registrou 60 casos de pessoas infectadas com o vírus. Neste fim de semana foram identificados os primeiros casos na província de Henan

Por Da Redação
14 abr 2013, 13h23

Mais duas pessoas foram infectadas pela nova cepa da gripe aviária (H7N9) na China. São os os primeiros registrados na província central de Henan, a oeste do foco central da doença. Neste fim de semana, outras duas pessoas morreram em Xangai, elevando para 13 o número de mortos no país. Ao todo, foram identificadas, até agora, 60 casos de pessoas infectadas com o vírus.

Até sábado, a presença no ser humano do vírus H7N9 estava oficialmente restrita a três províncias do leste do país (Zhejiang, Jiangsu e Anhui) e à metrópole de Xangai, no leste. Uma das vítimas em Henan, um homem de 34 anos de idade da cidade de Kaifeng, agora está em estado grave no hospital, enquanto a outra, um agricultor de 65 anos, da localidade de Zhoukou, está estável. Um total de 19 pessoas que tiveram contato próximo com as duas novas vítimas estão em observação, mas não há sinais de que tenham contraído o vírus, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.

No sábado foi registrado o primeiro caso em Pequim, onde as autoridades anunciaram que uma menina de 7 anos, cujos pais eram comerciantes de aves, foi hospitalizada com o vírus. Já neste domingo, outros quatro casos foram confirmados no leste da província de Zhejiang, de acordo com relato da agência de notícias neste domingo, elevando o número total de infectados da província para 15. O estado destes quatro pacientes (uma agricultora de 64 anos e três aposentados de 62, 75 e 79 anos) é grave. Nenhuma das 483 pessoas que tiveram contato próximo com as vítimas apresentou sintomas. Segundo a mídia estatal, mais três vítimas foram identificadas em Xangai, o que elevou o número total de casos na cidade para 24, com um total de nove mortes.

Três casos já foram relatados fora das áreas do leste da China que haviam sido as primeiras afetadas, incluindo um na capital Pequim, mas não há nada fora do comum até agora, na avaliação do representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China, Michael O’Leary. “Não há maneira de prever como a gripe vai se espalhar, mas não é surpreendente se tivermos casos em outros lugares, como ocorreu com Pequim”, afirmou O’Leary a repórteres.

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Antes dos casos registrados recentemente na China, a cepa H7N9 da gripe aviária não havia sido transmitida ao ser humano. Como acontece com a cepa H5N1, a mais comum, os cientistas temem que uma mutação viral permita a transmissão de ser humano para ser humano, o que poderia desencadear uma pandemia. A Organização Mundial da Saúde, porém, destacou que não há qualquer indicação de que exista uma transmissão de humano para humano deste novo vírus.

O governo da China tem demonstrado interesse em evitar a repetição do pânico causado pela gripe aviária em 2003, prometendo agir agora com mais transparência. O’Leary disse que a OMS está “muito satisfeita” com o modo como as informações vêm sendo compartilhadas.

(com agência Reuters e France-Presse)

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