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Governo vai antecipar tratamento contra a aids

Objetivo do Ministério da Saúde é reduzir risco de transmissão e infecções

Por Da Redação
31 ago 2012, 19h28

O Ministério da Saúde vai ampliar a recomendação do uso de antirretrovirais a pessoas com HIV no país, para que a prescrição do remédio comece a ser feita em estágios menos avançados da doença. O objetivo, segundo a pasta, é reduzir o risco de infecções associadas à aids. Além disso, casais sorodiscordantes – aqueles em que apenas um dos pares tem o vírus – também poderão optar pelo tratamento precoce, antes mesmo do agravamento da doença. Neste caso, o intuito é evitar a transmissão do HIV.

“O Brasil será o único país de grande dimensão que ofertará este tipo de tratamento, que reduz o risco de infecções oportunistas, como a tuberculose, que é a infecção associada que causa maior mortalidade associada ao HIV no país”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A decisão, anunciada nesta sexta-feira em São Paulo, prevê a indicação dos antiaids para pacientes que apresentem exames de CD4 com resultado igual ou inferior a 500 – atualmente, o coquetel é recomendado quando o exame atinge níveis inferiores a 350.

As mudanças deverão ampliar em 35.000 o número de pessoas que usam antirretrovirais no país, avalia Padilha. Hoje, 217.000 pessoas estão em tratamento. �”A mudança foi tomada depois de estudos demonstrarem a queda do risco de transmissão da doença quando o paciente inicia precocemente o uso de antirretrovirais”�, afirmou o ministro, que não acredita que a estratégia provoque uso abusivo da medicação.

Teste móvel – O Ministério anunciou ainda a ampliação da testagem rápida, que passará a contar com serviços móveis. O governo vai autorizar que estados e municípios utilizem parte dos recursos repassados para o programa de combate à aids na compra de trailers que poderão reforçar a rede de 345 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) em funcionamento. “Estamos diante de um desafio de sensibilizar as gerações mais jovens a desenvolverem uma atitude para prevenção da aids”, avalia Padilha.

O anúncio das mudanças é feito num momento em que o programa de aids do país se encontra sob fogo cerrado. Na semana passada, um manifesto de médicos, professores e integrantes de movimentos sociais começou a circular com severas críticas à estratégia brasileira. O grupo cobra ações mais ousadas e novas estratégias para prevenção, sobretudo entre populações mais vulneráveis, como jovens homossexuais.

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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

(Com Agência Estado)

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