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Governo de SP libera 3 milhões de reais para a Santa Casa

Secretaria de Estado da Saúde também anunciou que será realizada uma auditoria das contas da instituição, que fechou o seu pronto-socorro na terça

Por Da Redação
23 jul 2014, 12h57

O governo do Estado de São Paulo vai liberar 3 milhões de reais para a abertura imediata do pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia, informou nesta quarta-feira o secretário estadual da Saúde, David Uip. O secretário anunciou ainda que será realizada uma auditoria nas contas da instituição com representantes dos governos federal, estadual e municipal.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a verba será liberada ainda nesta quarta-feira, mas não há previsão de quando o pronto-socorro voltará a funcionar. A Santa Casa informou que a direção da instituição está reunida para discutir o que será feito. A decisão deverá ser divulgada no início da tarde.

Portas fechadas – A Santa Casa interrompeu o atendimento de urgência e emergência em seu Hospital Central nesta terça-feira por “falta de recursos para a aquisição de materiais e medicamentos”, segundo comunicado divulgado pela instituição. Nesta quarta-feira, também foram suspensos exames e cirurgias consideradas não urgentes.

Em 2013, a Santa Casa recebeu dos governos federal e estadual mais de 415 milhões de reais, segundo a Secretaria. Essa verba representa 2,6 vezes o valor que a instituição gastou com atendimentos, que foi de 155 milhões no ano passado.

A entidade acumula uma dívida de 50 milhões de reais com fornecedores, que deixaram de entregar os insumos por falta de pagamento. “Não foi um problema só de financiamento. Temos que avaliar a gestão do dinheiro também”, disse David Uip. “Estou pedindo há meses a abertura das contas da Santa Casa.”

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A orientação da Secretaria aos cerca de 1.000 pacientes que eram atendidos diariamente na unidade é para que, caso apresentem sintomas menos graves, procurem as assistências médicas ambulatoriais (AMAs) ou as unidades de pronto-atendimento mais próximas de suas casas. Os casos de maior gravidade deverão ser encaminhados para os cerca de quarenta hospitais de referência da região metropolitana de São Paulo.

Município – A Secretaria Municipal da Saúde informou nesta quarta que ofereceu materiais de uso básico em quantidade suficiente para até uma semana de atendimento a fim de evitar o fechamento do pronto-socorro da Santa Casa.

De acordo com a Secretaria, a Prefeitura de São Paulo entrou em contato com os responsáveis pela instituição e se colocou à disposição para entregar diretamente no hospital uma relação de itens como seringas, luvas e kits de exames. Todos esses produtos estão em falta na unidade, segundo o provedor da entidade, Kalil Rocha Abdalla.

Mas, de acordo com a Secretaria, a ajuda foi dispensada. A Santa Casa informou que recusou os produtos pois considerou que eles não eram suficientes para manter o atendimento de emergência aberto, e sim uma medida apenas paliativa.

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Reinaldo Azevedo: Gestão ruim explica fechamento do pronto-socorro

Crise – Em 2011, as dívidas da Santa Casa de São Paulo chegavam a 120 milhões de reais, e a instituição ameaçava fechar as portas do pronto-socorro da unidade central. Na época, a Santa Casa recebeu 10 milhões de reais da Secretaria de Estado da Saúde. A verba de emergência foi concedida para manter o atendimento e para que o pronto-socorro não fosse fechado.

(Com Estadão Conteúdo)

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