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França testa tratamento preventivo contra o HIV

Medicamento é prescrito para antes e depois de relações homossexuais

Por Da Redação
4 jan 2012, 17h22

Cientistas franceses estão experimentando um medicamento para prevenir a contaminação pelo vírus da aids em homens homossexuais, anunciou nesta quarta-feira, em Paris, o coordenador do estudo, Jean-Michel Molina. O teste, iniciado pela Agência Nacional de Pesquisas sobre Aids (ANRS), reúne 300 voluntários soronegativos.

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ANTIRRETROVIRAL

São os medicamentos utilizados no tratamento de pessoas com aids. Mas nem todas as pessoas infectadas pelo vírus HIV recebem o tratamento. Ele é introduzido quando há uma quantidade determinada de vírus e de células de defesa no sangue do paciente. Eles inibem a reprodução do vírus, diminuem a carga viral, mas não são capazes de curar o paciente infectado pelo HIV.

SORONEGATIVOS

São pessoas não infectadas pelo vírus HIV.

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PLACEBO

Substância neutra, sem produtos farmacológicos, utilizada em pesquisas e que não provoca efeitos no organismo.

Metade receberá um placebo e outra metade um antirretroviral oral comumente utilizado no tratamento de pessoas com aids, o Truvada, que combina dois produtos (Tenofovir + FTC).

Os voluntários terão de ingerir dois comprimidos antes do período de atividade sexual (logo antes do fim de semana, por exemplo), dois comprimidos durante o período, e um comprimido depois.

Os voluntários, porém, não deverão deixar de lado outros métodos de prevenção. Todos terão acesso a preservativos e farão exames frequentes para detectar infecções sexualmente transmissíveis.

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Se essa etapa for bem sucedida, uma segunda fase será iniciada, com 1.900 participantes (incluindo os 300 pioneiros).

Desde 1994, os tratamentos antirretrovirais (ARV) permitem, por exemplo, limitar a contaminação de mãe para filho durante a gravidez e o parto. Esses medicamentos são também utilizados como tratamento de urgência após uma relação não protegida que apresenta riscos.

Eficácia – Um outro estudo sobre a eficácia de medicamento a ser tomado antes e depois das relações sexuais, por homens homossexuais soronegativos, foi realizado na América do Sul e na Tailândia. No Brasil, uma primeira fase dos estudos envolvendo o Truvada mostrou eficácia de 44%.

“O medicamento permite que o vírus entre no organismo do paciente, mas inibe a ação da uma enzima fundamental para o HIV se multiplicar. No estudo, avaliamos que a medicação é segura, e os principais efeitos colaterais são as náuseas e a ausência do ganho normal de peso”, explica Vivian Avelino da Silva, médica infectologista e pesquisadora do Hospital das Clínicas.

Segundo ela, a dificuldade nesse tipo de tratamento está no uso correto da medicação.

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(Com agência France-Presse)

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