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Estatina pode diminuir o risco de pancreatite, afirma estudo

Droga que atua no controle de colesterol no sangue pode ser a melhor opção para evitar a doença, que consiste em um processo inflamatório do pâncreas

Por Da Redação
22 ago 2012, 09h12

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Glasgow, na Grã-Bretanha, mostrou que um tratamento à base de estatina, medicamento que controla os níveis de colesterol no sangue, pode reduzir o risco de pancreatite, que é um processo inflamatório que ocorre no pâncreas. Essa conclusão vai contra resultados de outros estudos menores que indicaram que os hopolipemiantes, ou seja, os agentes que interferem nas taxas de colesterol, elevam essas chances. O trabalho, feito com mais de 150.000 participantes, foi publicado nesta quarta-feira no periódico The Journal of the American Medical Association (JAMA).

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PANCREATITE

A doença é um processo inflamatório do pâncreas, que é o órgão responsável por produzir insulina e também enzimas necessárias para a digestão. Essa inflamação pode ser crônica ou aguda. O consumo exagerado de álcool é uma das principais causas dessa doença, e sua ingestão pode provocar muita dor, danificar o processo de digestão e os níveis de insulina, principal problema do diabetes.

HIPERTRIGLICERIDEMIA

Ocorre quando os níveis de triglicérides no sangue estão elevados. Pode levar a problemas como a aterosclerose e doenças cardiovasculares. O abuso do álcool, além de uma dieta gordura, um estilo de vida sedentário e o tabagismo são fatores de risco para o problema.

No artigo, os autores explicam que costuma-se recomendar tratamentos com fibratos, que agem nos níveis de triglicérides no sangue, para que pacientes com hipertrigliceridemia reduzam o risco de pancreatite. “No entanto, os fibratos podem levar ao desenvolvimento de cálculos biliares (pedra na vesícula), que é outro fator de risco para a pancreatite”, escreveram os pesquisadores.

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Acaba a lua de mel com as estatinas

Dados – A equipe analisou 21 estudos sobre estatina e sete sobre fibratos. Os resultados indicaram que a estatina reduziu de 18% a 21% o risco de pancreatite em pacientes com níveis normais ou ligeiramente elevados de triglicérides, mas não foi observada diminuição significativa dessas chances em relação aos fibratos. De acordo com a equipe, próximas pesquisas devem determinar qual é a melhor opção para evitar a pancreatite em pacientes com hipertrigliceridemia grave.

“Nossa análise levanta questões sobre quais agentes devem ser escolhidos para reduzir o risco de pancreatite. Observamos que a estatina é melhor do que os fibratos para pessoas que tem níveis normais ou um pouco elevados de triglicérides”, escreveram os autores. “Mudanças no estilo de vida, porém, também são essenciais para melhorar taxas de colesterol e triglicérides nesses indivíduos”.

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