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Brasil tem 682 cidades em risco ou alerta para surto de dengue

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, houve 1,4 milhão de casos suspeitos neste ano, mais que o dobro do ano passado

Por Da Redação
19 nov 2013, 15h17

Um levantamento anual do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira mostrou que 157 municípios estão em situação de risco de surto de dengue, e 525 em estado de alerta. Os dados integram o Levantamento Rápido do Índice por Aedes aegypti (LIRAa), uma pesquisa que analisou a infestação do mosquito nos imóveis de 1 315 cidades de todo o país.

A pasta considera como cidade em situação de risco quando mais do que 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Se esse índice fica entre 1% e 3,8%, considera-se a cidade em estado de alerta. Incidência menor do que 1% indica que a região está em situação satisfatória.

O número de casos suspeitos de dengue no país neste ano mais que dobrou em relação a 2012. Segundo o estudo, entre janeiro e o início de novembro deste ano foram registrados mais de 1,4 milhão de casos suspeitos, enquanto no mesmo período em 2012 foram 565 510, representando um aumento de 161%.

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DENGUE

É a doença endêmica mais disseminada no Brasil, presente em todos os estados. Causa febre aguda e pode matar. Em alguns casos, os sintomas podem não aparecer. Quando se manifestam, o paciente sente dores de cabeça, febre e dores no corpo. A doença é transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve preferencialmente em ambientes onde há focos de acúmulo de água parada. O mosquito transmite o vírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviriade. Possui quatro tipos conhecidos: 1, 2, 3 e 4.

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O estudo também revelou uma elevação do número de mortes e casos graves da doença. Entre janeiro e novembro deste ano, foram registrados 573 óbitos (247 em 2012) e 6 566 casos graves (3 774 em 2012).

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Áreas de risco – De acordo com a pesquisa, o Sudeste é a região brasileira que abrigou o maior número de casos da doença em 2013: mais de três em cada cinco (63,4%) foram registrados na região. Em seguida, a maior prevalência foi observada no Centro-Oeste (18,4%), seguida do Nordeste (10,1%); Sul (4,8%); e Norte (3,3%).

No Brasil, há três capitais que se encontram em situação de risco: Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho. Outras onze estão em estado de alerta – Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Boa Vista, Manaus, Palmas, São Luís, Aracaju, Goiânia, Campo Grande e Vitória. Apenas sete apresentaram uma situação satisfatória: Teresina, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Macapá e João Pessoa. O restante das capitais não havia fornecido dados sobre a dengue ao Ministério da Saúde até a divulgação do levantamento.

O LIRAa ainda mostrou que os principais focos de criação do mosquito da dengue variam de acordo com cada região do país. No Nordeste, por exemplo, cerca de dois terços das larvas de Aedes aegypti se concentram em reservatórios de água. No Sudeste, por outro lado, o principal foco são os depósitos domiciliares, como vasos de plantas (47,9%). Já no Sul e Centro-Oeste, o maior foco está nos lixos (81,2% e 49.7%, respectivamente).

  • Causas e sintomas
  • Prevenção e tratamento

Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

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