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Ebola: vacinas devem estar disponíveis nos próximos meses

OMS informou nesta sexta-feira que testes em humanos estão em andamento. Imunização pode ajudar a conter epidemia na África ocidental

Por Da Redação
26 set 2014, 14h39

Milhares de doses de vacinas experimentais contra o ebola devem estar disponíveis nos próximos meses a profissionais da saúde e outras pessoas que tiveram contato com doentes, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira.

Nenhuma vacina ainda se mostrou segura ou eficiente em humanos, disse Marie-Paule Kieny, diretora-assistente geral da OMS, em uma coletiva de imprensa em Genebra. Por isso, mais testes têm sido feitos para garantir que as substâncias não são prejudiciais às pessoas.

O governo canadense doou 800 frascos de uma vacina que desenvolveu antes de licenciá-la para a NewLink Genetics Corp., disse Marie-Paule. A empresa deve produzir doses adicionais nos próximos meses. Além disso, até o começo do ano que vem, mais 10 000 doses de outra vacina serão desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e pela GlaxoSmithKline.

De acordo com Marie-Paule, o objetivo é imunizar pessoas que mantêm contato com doentes, como profissionais da saúde e familiares de doentes, a partir de janeiro. “Não será uma campanha de vacinação em massa”, disse.

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Mortes – Acredita-se que o surto de ebola na África ocidental tenha matado mais de 2 900 pessoas. Os casos da doença sobrecarregam os já precários sistemas de saúde dos países afetados e desafiam os métodos até então utilizados para conter a disseminação do ebola. Especialistas esperam que tratamentos experimentais e vacinas sejam capazes de conter a epidemia de alguma forma.

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No entanto, Marie-Paule advertiu que até que a eficiência desses medicamentos seja comprovada, qualquer pessoa que receber a vacina deve agir como se não estivesse protegida contra o ebola.

A OMS tem priorizado o uso de sangue de sobreviventes do ebola e diz que novos estudos são necessários para determinar se a medida pode ajudar pessoas infectadas pelo vírus. Essas transfusões de sangue já foram feitas em escala menor, como em um médico americano que se infectou na Libéria e foi curado.

(Com Estadão Conteúdo)

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