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Doenças crônicas matam menos, mas diabetes é exceção

Redução do tabagismo é principal responsável pela queda da mortalidade por males crônicos no país, segundo o Ministério da Saúde

Por Natalia Cuminale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2016, 16h37 - Publicado em 14 dez 2010, 13h05

O número de mortes provocadas por doenças crônicas no Brasil registrou queda de 17% entre 1996 e 2007, redução de 1,4% ao ano. Fazem parte do grupo os males cardiovasculares, respiratórios crônicos, neoplasias e diabetes. Responsáveis por 67% do total de óbitos do país, as doenças crônicas fizeram 705.500 vítimas em 2007. Na contramão dessa queda, foi registrado aumento de 10% no número de mortes por diabetes – alta de 0,8% ao ano. Os dados fazem parte da pesquisa Saúde Brasil, divulgados nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde.

A redução do tabagismo foi a principal responsável pela queda da mortalidade por doenças crônicas. Nos últimos 20 anos, a participação dos fumantes na população caiu de 35% para 16,2%. Segundo a pesquisa, as mortes por problemas respiratórios, como doença pulmonar obstrutiva crônica, enfisema e asma, registraram queda média de 2,8% ao ano.

Em primeiro lugar no ranking de óbitos do país, as doenças cardiovasculares provocaram a morte de 308.000 pessoas em 2007 – sendo responsáveis por 29,4% do total de óbitos declarados no grupo de doenças crônicas. De acordo com o levantamento, houve queda de 26% na taxa de mortalidade no período analisado, com redução média de 2,2% ao ano. Segundo o ministério, a redução deve-se ao maior nível de instrução da população, às políticas de prevenção à saúde e à adoção de hábitos como prática física regular e alimentação saudável.

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Diferença entre sexo – Segundo o levantamento, as doenças cerebrovasculares matam mais mulheres do que homens: 10,7% ante 8%. Os índices mais altos foram registrados nas regiões Sul e Nordeste, com 45,9 e 45,2 óbitos a cada 100.000 habitantes, respectivamente. O menos índice foi medido no Sudeste: 41,4 mortes por 100.000 habitantes.

Quando o assunto é câncer, os homens são as principais vítimas. A incidência do óbito devido ao mal entre eles é de 82,7 a cada 100.000, ante 62,5 para cada 100.000 mulheres.

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