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Dieta rica em proteína e com restrição a carboidratos prejudica saúde cardíaca da mulher

Esse tipo de alimentação, que ajuda a emagrecer, aumenta o risco de problema cardiovascular

Por Da Redação
27 jun 2012, 10h47

Mulheres que comem muita proteína e pouco carboidrato, como aconselham algumas dietas famosas, entre elas a do Dr. Atkins (as dietas mais conhecidas do mundo), têm maiores riscos de sofrer uma doença cardiovascular. É o que concluiu um estudo feito na Suécia por uma equipe internacional de pesquisadores e publicado nesta terça-feira na revista British Medical Journal (BMJ).

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Low carbohydrate-high protein diet and incidence of cardiovascular diseases in Swedish women: prospective cohort study

Onde foi divulgada: revista British Medical Journal (BMJ)

Quem fez: Pagona Lagiou, Sven Sandin, Marie Lof, Dimitrios Trichopoulos, Hans-Olov Adami e Elisabete Weiderpass

Instituição: Universidade de Harvard, EUA; Instituto Karolinska, Suécia, e outros

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Dados de amostragem: 43.396 mulheres de 30 a 49 anos

Resultado: Uma dieta pobre em carboidratos e com muita proteína pode elevar em até 60% o risco de um evento cardiovascular entre mulheres, e aumentar em 28% o número de casos de doenças cardiovasculares

O estudo acompanhou, durante 15 anos, aproximadamente 44.000 mulheres suecas com idades entre 30 e 49 anos. Ao longo desse período, as participantes responderam a questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida, e os pesquisadores mediram a quantidade de carboidratos e proteínas consumidos por elas. Ao final do trabalho, foram registrados 1.270 eventos cardiovasculares.

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Consumo de proteínas deve ser avaliado ao lado do IMC e do peso

Os resultados indicaram que, comparadas às mulheres que consumiam mais carboidratos, aquelas que comiam menos carboidratos e mais proteína apresentaram um risco até 60% maior de sofrer um evento cardiovascular. Esse risco pode ser menor dependendo da alimentação de cada uma.

Em termos absolutos, a pesquisa mostrou que alimentação baseada em proteínas acrescentou cinco casos de problemas cardiovasculares por 10.000 mulheres. Os autores do estudo explicam que, embora em números absolutos esse aumento pareça pequeno, ele é preocupante, pois esse tipo de dieta é seguido por grande parte das mulheres jovens.

Prejuízos são maiores – Segundo os pesquisadores, no entanto, os resultados não anulam o fato de que esse tipo de alimentação tem benefícios a curto prazo, especialmente em relação ao controle do peso e à resistência à insulina. Ainda assim, pesquisadores avaliam que os benefícios a curto prazo não compensam os prejuízos à saúde cardiovascular.

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