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Dias estressantes desaceleram o metabolismo

Pesquisa de universidade dos EUA indica que mulheres gastam menos calorias e acumulam mais gordura após serem submetidas a maiores níveis de stress

Por Da Redação
15 jul 2014, 16h34

Uma rotina estressante pode ter consequências negativas na balança – e talvez ajude a explicar o motivo pelo qual algumas pessoas não conseguem emagrecer. Segundo um novo estudo da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, o metabolismo de uma pessoa desacelera após dias estressantes, diminuindo a capacidade de queimar calorias.

Segundo os autores do estudo, como as pessoas tendem a consumir alimentos mais calóricos e gordurosos quando estão estressadas, os efeitos negativos do stress sobre o excesso de peso são ainda maiores.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Daily Stressors, Past Depression, and Metabolic Responses to High-Fat Meals: A Novel Path to Obesity​

Onde foi divulgada: Biological Psychiatry

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Quem fez: Janice Kiecolt-Glaser, Diane Habash, Christopher Fagundes, Rebecca Andridge, Juan Peng, William Malarkey e Martha Belury

Instituição: Universidade do Estado de Ohio, Estados Unidos

Resultado: Dias mais estressantes reduzem o metabolismo de mulheres e fazem com que elas queimem menos calorias após uma refeição.

A nova pesquisa foi publicada nesta segunda-feira no periódico Biological Psychiatry. Foram entrevistadas 58 mulheres, que relataram se haviam passado por momentos estressantes no dia anterior, como uma briga com o marido ou problemas para cuidar dos filhos. Depois, elas fizeram uma refeição com ovos, salsicha e biscoitos que totalizavam 930 calorias e 60 gramas de gordura. Os pesquisadores, então, mediram a atividade do metabolismo das mulheres, além da taxa de açúcar, colesterol, insulina e cortisol (hormônio relacionado ao stress) de cada uma.

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O estudo indicou que as que relataram ter sofrido mais stress no dia anterior e que apresentavam maiores níveis de cortisol gastaram, em média, 104 calorias a menos do que as outras participantes nas sete horas seguintes à refeição. Segundo os pesquisadores, isso pode significar o acréscimo de 5 quilos no período de um ano. Essas mulheres também apresentaram níveis maiores de insulina – o que, segundo os especialistas, contribui com o acúmulo de gordura corporal.

“Nós sabemos, de outros estudos, que somos mais propensos a comer alimentos errados quando estamos estressados, e a nossa pesquisa mostra que, quando nos alimentamos de forma errada, o ganho do peso se torna mais provável porque estamos gastando menos calorias”, diz Janice Kiecolt-Glaser, professora de psiquiatria da Universidade do Estado de Ohio e coordenadora do estudo.

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