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Depressão eleva risco de insuficiência cardíaca, diz estudo

Equipe de pesquisadores observou que sintomas depressivos graves podem aumentar essa chance em até 40%

Por Da Redação
7 abr 2014, 10h42

A depressão pode aumentar em até 40% o risco de uma pessoa sofrer insuficiência cardíaca, problema que ocorre quando o coração bombeia o sangue de maneira ineficaz, reduzindo o fluxo sanguíneo pelo corpo. Essa é a conclusão de uma nova pesquisa, que ainda mostrou que quanto mais grave os sintomas depressivos de uma pessoa, maior a chance de ela apresentar a doença cardíaca.

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Pode acontecer em decorrência de qualquer doença que afete diretamente o coração. Acontece quando o coração bombeia o sangue de maneira ineficaz, não conseguindo satisfazer a necessidade do organismo, reduzindo o fluxo sanguíneo do corpo ou a uma congestão de sangue nas veias e nos pulmões. A insuficiência faz com que os músculos dos braços e das pernas se cansem mais rapidamente, os rins trabalhem menos e a pressão arterial fique baixa. A função do coração é bombear o sangue para o corpo e, depois, tirar o sangue das veias. Quando o coração bombeia menos sangue do que o normal, há uma fração de ejeção reduzida. Quando o coração enfrenta dificuldades para receber o sangue novamente, trata-se de uma fração de ejeção preservada, ou insuficiência cardíaca com dificuldade de enchimento do coração. Embora possa acometer pessoas de todas as idades, é mais comum em idosos. Atinge uma média de uma a cada 100 pessoas.

O estudo foi feito no Hospital Levanger, na Noruega, e apresentado neste final de semana durante o encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, que aconteceu no mesmo país. Os pesquisadores acompanharam, ao longo de onze anos, cerca de 63 000 pessoas e as submeteram a avaliações de saúde física e mental. Durante esse período, foram registrados aproximadamente 1 500 casos de insuficiência cardíaca.

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Segundo as conclusões, as pessoas que apresentaram sintomas leves de depressão ao longo da pesquisa tiveram uma chance 5% maior de ter insuficiência cardíaca do que aqueles que não demonstraram sinais depressivos. Já entre os participantes que tiveram sintomas graves da depressão, esse risco foi 40% mais elevado.

Os resultados se mantiveram semelhantes mesmo após os autores ajustarem os dados em relação a fatores de risco ao coração, como sedentarismo, tabagismo e obesidade. Ou seja, embora pessoas com depressão sejam mais propensas a seguir um estilo de vida pouco saudável, a depressão parece ser capaz de, sozinha, aumentar o risco do problema cardíaco.

“A depressão aumenta os níveis de hormônios relacionados ao stress, os quais podem induzir à inflamação, levando, assim, ao aumento do risco de doenças cardíacas”, diz Lise Tuset Gustav, coordenadora do estudo. A conclusão da pesquisa, no entanto, precisa ser confirmada por estudos mais aprofundados.

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