Controle do stress melhora o humor de sobreviventes de câncer
Pesquisa revela que mulheres que aplicaram técnicas de controle do stress durante o tratamento de câncer de mama apresentaram índice inferior de depressão e maior de qualidade de vida 15 anos depois, em comparação com as que não seguiram esse programa
Mulheres que conseguem controlar o stress durante o tratamento de câncer de mama têm melhor humor e qualidade de vida no futuro. A revelação é de um estudo publicado online nesta segunda-feira no periódico Cancer.
Conheça a pesquisa
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Título original:
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Onde foi divulgada:
- periódico “Cancer”
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Quem fez:
Continua após a publicidade- Jamie M. Stagl, Laura C. Bouchard, Suzanne C. Lechner, Bonnie B. Blomberg, Lisa M. Gudenkauf, entre outros
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Instituição:
- Hospital Geral de Massachusetts, Universidade de Miami, entre outras
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Resultado:
- Mulheres que aplicam técnicas de controle do stress durante o tratamento de câncer de mama têm melhor humor e qualidade de vida 15 anos depois.
Na virada do século, pesquisadores recrutaram 240 mulheres com diagnóstico recente de câncer de mama. Parte delas participou de um seminário educativo de um dia sobre a doença, enquanto as demais seguiram um programa de dez semanas com técnicas de relaxamento em um grupo de apoio. Ao longo do primeiro ano de tratamento, as voluntárias que seguiram o plano de controle de stress apresentaram menos sintomas depressivos e melhor qualidade de vida.
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Benefício a longo prazo – Na segunda parte do experimento, cerca de quinze anos depois, os cientistas descobriram que os benefícios proporcionados às participantes no passado ainda estavam presentes. Os níveis de depressão e qualidade de vida reportados por essas mulheres eram semelhantes ao daquelas que não tiveram a doença.
“Como as técnicas de controle do stress incluíam ferramentas para lidar com o medo da reincidência e da progressão do câncer, os resultados atuais indicam que essas habilidades podem ser usadas para reduzir o stress e o humor depressivo e otimizar a qualidade de vida das pacientes pelo resto da vida”, afirma o líder do estudo, Jamie Stagl, do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos.
(Da redação)