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Consumo de ômega-3 reduz risco de depressão pós-parto

Grupo que consumiu salmão cinco vezes por semana teve melhores resultados

Por Da Redação
13 abr 2011, 09h48

Mulheres grávidas que consomem o ácido graxo ômega-3, encontrado em peixes como o salmão, têm menor risco de depressão pós-parto, segundo estudo americano apresentado durante Congresso de Biologia Experimental.

Anteriormente, a pesquisadora Michelle Price Judge, da Escola de Enfermagem da Universidade de Connecticut, demonstrara que o consumo durante a gravidez do ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo poliinsaturado da série ômega-3, auxilia o desenvolvimento do bebê. Ela quis saber qual efeito esse alimento poderia ter na depressão pós-parto. Para a realização do novo estudo, Michelle analisou os hábitos alimentares de 52 mulheres grávidas que foram divididas em dois grupos.

Metade tomou placebo e as mulheres do outro grupo receberam 300 miligramas de ômega-3, cinco dias por semana entre a 24ª e a 40ª semanas da gravidez – uma quantidade similar à de meia porção de salmão.

Os especialistas acompanharam as mães e mediram sua situação emocional através de uma escala de depressão pós-parto realizada pela coautora do estudo, Cheryl Beck, da Universidade de Connecticut.

Segundo outras pesquisas mencionadas pelos autores, aproximadamente 25% das mães padecem deste tipo de depressão, que afeta as relações familiares e tem consequências no desenvolvimento afetivo da criança.

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A análise dos dados indica que as mães que fizeram parte do grupo que consumiu pescado foram menos propensas a manifestar sintomas relacionados com a ansiedade.

Michelle e sua equipe assinalaram durante o Congresso de Biologia Experimental 2011, realizado em Washington, que seria necessário um estudo maior para entender as razões e o alcance dos benefícios do ômega-3 para a saúde mental da mãe.

Ainda assim, foi recomendado o consumo de peixes ricos neste tipo de ácidos graxos entre dois e três dias por semana, já que são ricos em proteínas e minerais.

Outros estudos destacaram o benefício para a saúde mental e a ajuda ao desenvolvimento cognitivo e visual das crianças.

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Alberto d’Auria é ginecologista obstetra do grupo Santa Joana e especialista em doenças do colo uterino Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

O que é depressão pós-parto?

Quais são os principais sintomas?

A depressão pós-parto pode atingir homens?

A mãe que teve depressão pós-parto na primeira gravidez pode ter novamente?

Quanto tempo pode durar a depressão pós-parto?

Quais os riscos para o bebê?

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Quais são as causas?

Qual o perfil da mulher mais suscetível à depressão pós-parto?

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Existe algum exame que possa detectar a depressão pós-parto?

É possível prevenir e evitar a depressão pós-parto?

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Qual é o tratamento para depressão pós-parto?

Como os pais podem ajudar a mãe durante este período?

Após o tratamento, a mãe pode retomar a maternidade normalmente?

  • Qual é o tratamento para depressão pós-parto?
  • Como os pais podem ajudar a mãe durante este período?
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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

(Com EFE)

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