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EUA relatam caso de transmissão sexual do vírus zika

Pesquisadores suspeitavam desde 2008 que vírus pudesse ser transmitido sexualmente

Por Da Redação
2 fev 2016, 19h12

O estado americano do Texas relatou nesta terça-feira um caso de transmissão sexual de zika, elevando as preocupações com a propagação do vírus associado a más-formações congênitas em recém-nascidos. Segundo comunicado, autoridades sanitárias “receberam a confirmação dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do primeiro caso de vírus zika sexualmente transmitido no condado de Dallas (Texas) em 2016”.

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“O paciente foi infectado com o vírus após uma interação sexual com um indivíduo doente que voltou de um país onde o zika vírus está presente”, informou o texto. Um porta-voz dos serviços de saúde de Dallas afirmou que a pessoa doente, que não foi identificada, esteve em viagem na Venezuela, onde teria contraído o vírus transmitido pelo Aedes aegypti. Este é o primeiro caso de transmissão de zika em solo americano.

Suspeitas – Cientistas já suspeitavam que o zika pudesse ser transmitido sexualmente. Segundo reportagem do jornal The New York Times, a hipótese era a única plausível para a infecção da esposa de um pesquisador que voltou da África com zika, em 2008. Em 2013, pesquisadores franceses encontraram o vírus zika no sêmen de um homem que se recuperava de zika.

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Emergência – Na segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência sanitária internacional por causa do avanço do zika e sua provável relação com casos de microcefalia. A entidade anunciou a criação de uma unidade global para conter o surto e manifestou seu temor de que a epidemia se estenda pela África e a Ásia. A América do Sul é até o momento a região com maior número de casos de zika, particularmente o Brasil, com mais de 1,5 milhões de infectados desde abril, e a Colômbia, com 22.000 casos.

O vírus foi descoberto em uma floresta de Uganda chamada zika, em 1947 e até agora não existe vacina contra ele. Na maioria dos casos os sintomas são mais leves do que os da dengue, com febre, dores nas articulações e manchas no corpo.

(com AFP)

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