Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Carne vermelha – magra – pode ser benéfica ao coração

Estudo aponta que controlar os índices de gordura saturada da carne vermelha é a chave para um consumo saudável do alimento

Por Da Redação
22 dez 2011, 11h44

O consumo de carne vermelha magra pode ser saudável para o coração, da mesma maneira que a carne branca. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa publicada no periódico American Journal of Clinical Nutrition. No estudo, os pesquisadores compararam o consumo da carne vermelha e descobriam que, quando há controle da gordura saturada, os índices de colesterol podem ser reduzidos.

Leia também:

Novos estudos garantem: a carne vermelha não faz mal

O guia Abordagens Dietéticas para Prevenir a Hipertensão (DASH, sigla em inglês), indicado pela Associação Americana do Coração, é recomendado para a redução do colesterol e dos riscos de doenças cardíacas. A dieta encoraja o consumo de peixes e aves, mas não muita carne vermelha. “A dieta do DASH é atualmente o padrão ouro para recomendações dietéticas contemporâneas”, diz Michael Roussell, consultor de nutrição e um dos autores do estudo.

Segundo o especialista, esse guia alimentar enfatiza alimentos de proteína vegetal, aves, peixes e pequenas quantidades de carnes vermelhas – o que leva à crença de que a carne vermelha deve ser restrita em uma dieta saudável. “Nossa pesquisa demonstra, no entanto, que quando há o controle dos níveis de gordura saturada e a escolha por carnes magras, é possível incorporar essa carne em uma dieta saudável.”

Continua após a publicidade

Pesquisa – Foram testadas três dietas igualmente baixas em gordura saturada: a DASH, a dieta BOLD (carne vermelha magra) e a BOLD+ (carne vermelha magra, com adição de proteína). A proteína adicional na última dieta incluía mais carne, assim como outras fontes de proteínas – homus, edamame (preparado de grãos de soja ainda dentro da vagem) e queijo cottage.

A dieta controle tinha: 12% de gordura saturada por dia (o dobro das outras três), 20 gramas de carne vermelha. A dieta DASH continha 29 gramas de carne, enquanto a BOLD tinha 114 gramas e a BOLD+, 153 gramas.

O estudo começou com 42 sujeitos, todos com níveis elevados de colesterol, mas apenas 36 foram até o fim. Todos mantiveram a média do peso corporal. Cada participante consumiu cada uma das quatro dietas por cinco semanas, com tempo de uma ou duas semanas nos intervalos entre elas para comer o que desejassem. Amostras de sangue foram tiradas no início e no fim de cada período.

Em média, os participantes tiveram uma redução do colesterol total e do ruim nas três dietas. O colesterol total reduziu cerca de 4% na dieta BOLD e na DASH, e em 5% na BOLD+. Já o LDL (chamado de colesterol ruim) reduziu 5% na BOLD, cerca de 4,5% na BOLD+ e 6% na DASH. “Esse foi o primeiro estudo controlado que demonstrou um aumento no consumo de carne vermelha magra com controle da gordura saturada, no contexto de uma dieta saudável para o coração”, diz Roussell.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.