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Brasil mantém taxa internacional de fertilização in vitro

Em 2012, segundo dados da Anvisa, a taxa ficou em 73%

Por Da Redação
4 set 2013, 08h53

Em 2012, o Brasil congelou 32.181 embriões e doou outros 315 para a pesquisa científica. Os dados constam do 6º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado nesta quarta-feira. Pelo segundo ano, a agência calculou ainda a taxa de fertilização dos embriões congelados, que foi de 73% – índice dentro dos padrões sugeridos pela literatura internacional, que varia de 65% a 75%. No mesmo ano, foram produzidos 93.320 embriões e realizados 21.074 ciclos para fertilização in vitro.

A maior parte dos embriões congelados (42,2%) está concentrada no estado de São Paulo – o Sudeste detém 50% do total de embriões. A região Sul é a segunda maior, com 27%. Em seguida estão Nordeste (12%), Centro-Oeste (10%) e Norte (1%). Dos 315 embriões doados para a pesquisa de células-tronco, a maioria também veio de São Paulo (281). Os demais foram doados por Rio de Janeiro (25), Minas Gerais (5) e Goiás (4).

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De acordo com a lei de biossegurança de 2005, só podem ser doados para pesquisa embriões congelados até 2005 e que completaram três anos de congelamento e os embriões inviáveis – aqueles com alterações genéticas comprovadas, que tiveram seu desenvolvimento interrompido em período superior a 24 horas a partir da fertilização in vitro ou aqueles com alterações morfológicas que comprometam seu desenvolvimento.

Fertilização – Segundo os dados da Anvisa, em 2012 foram produzidos 93.320 embriões e realizados 21.074 ciclos de fertilização em vitro. No total, 34.964 embriões foram transferidos para o útero da mulher. Mais de 25.000 foram descartados, por serem considerados inviáveis. A média nacional da taxa de fertilização ficou em 73% – o padrão internacional estabelece como taxa de sucesso índices entre 65% e 75%. Em 2011, essa taxa foi de 74%.

A maior taxa de fertilização se encontra no Sudeste, com 75% – a região tem 47 centros que prestam serviços de fertilização. O pior índice se encontra no Nordeste, que registrou apenas 51%. A região, no entanto, tem apenas um serviço com dados enviados à agência. De acordo com a Anvisa, os bancos que não enviaram dados poderão sofrer penalidades legais.

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