Especialistas chegaram ao local na sexta-feira para dar continuidade às buscas. Grupo recuperou número não identificado de corpos
Por Da Redação
2 ago 2014, 13h53
Combates entre rebeldes separatistas e tropas ucranianas neste sábado forçaram especialistas internacionais a abandonarem uma parte da área onde estão os destroços do voo MH17 da Malaysian Airlines. A equipe de 101 investigadores e observadores chegou à área na sexta-feira, 15 dias após a derrubada da aeronave.
De acordo com a Organização para a Cooperação e a Segurança na Europa (OSCE), que mandou 21 pessoas para o local, vários especialistas deixaram o local após ouvirem tiros. “Os tiros fora disparados perto o suficiente para que tomassem a decisão de sair. O impacto deles era muito intenso e o chão tremia”, afirmou Alexander Hug, diretor adjunto da missão da OSCE na Ucrânia.
Hug informou que os separatistas aprovaram o acesso à região e considerou que era muito cedo para determinar se esta era uma violação do cessar-fogo estabelecido pelos insurgentes pró-Rússia e as forças ucranianas nas imediações do local da tragédia.
Resgate – Apesar dos combates, o trabalho de investigação e resgate de dezenas de corpos ainda não recuperados prosseguiu em outras áreas. Na sexta-feira e no sábado, investigadores localizaram um número não informado de corpos. A busca é considerada uma prioridade para determinar as causas da tragédia de 17 de julho.
Todos os restos humanos localizados nos últimos dois dias, assinalou o governo da Holanda, serão levados para a cidade de Soledar e enviados “o mais rápido possível” à Holanda, onde está sendo realizado o trabalho de identificação das vítimas, algo que pode ainda durar meses. A Holanda lidera os esforços porque a maioria dos 298 pessoas que morreram na catástrofe eram cidadãos do país.
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“Catástrofe humanitária” – A ofensiva militar ucraniana prossegue especialmente em alguns redutos dos separatistas pró-Moscou, como as cidades de Donetsk e Lugansk, e na região de fronteira com a Rússia.
No leste da Ucrânia, a prefeitura de Lugansk advertiu que este reduto separatista, cenário de confrontos, está à beira de uma catástrofe humanitária, pois sofre com a falta de água, energia elétrica e com problemas no fornecimento de alimentos. A capital regional perto da fronteira com a Rússia, que tinha mais de 500.000 habitantes antes da insurreição, foi devastada pelos confrontos entre as forças ucranianas e os rebeldes pró-Rússia nas últimas semanas.
“O que acontece hoje em Lugansk é uma autêntica guerra que custou a vida de mais de 100 habitantes pacíficos”, afirma um comunicado da prefeitura. “Depois de vários meses (de combates), com o bloqueio e tiros constantes, a cidade está à beira de uma catástrofe humanitária.”
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(Com agências EFE e France-Presse)
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