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Vilarejo na Suíça prefere pagar multa de 1 milhão de reais a receber 10 refugiados

O prefeito de Oberwil-Lieli afirmou que permitir a chegada dos imigrantes poderia incentivar outras pessoas a tentarem entrar no país

Por Da Redação
31 Maio 2016, 11h55

Um dos vilarejos mais ricos da Europa decidiu pagar uma multa de 290 mil francos suíços, mais de 1 milhão de reais, para não receber cerca de dez refugiados, de acordo com a nova cota imposta pelo governo Suíça. Segundo jornal Independent, a maioria dos residentes de Oberwil-Lieli votou “não” em um referendo para aceitar os imigrantes porque eles “não iriam se encaixar”.

Recentemente, o governo federal anunciou que iria cumprir com a promessa de aceitar 50 mil pedidos de asilo no país. Por rejeitar os planos, o vilarejo causou revolta na Suíça, com cidadãos acusando os moradores do local de racismo. A população da cidade conta com 300 milionários entre os seus 22 mil habitantes.

Um dos residentes disse ao jornal britânico Daily Mail que “apenas não os queremos aqui, é simples assim”. “Nós trabalhamos duro durante todas as nossas vidas e temos um adorável vilarejo que não queremos que seja prejudicado”, disse o morador que pediu para não ser identificado. Por outro lado, uma moradora mãe de duas crianças disse ao Daily Mail que é lamentável que a pequena cidade seja acusada de egoísmo. “É apenas correto que ajudemos os menos afortunados”, disse. “Assim parece que não nos importamos com os outros, mas não é o que acontece”, comentou.

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O prefeito da cidade, Andreas Glarner, negou que o voto tenha sido motivado por racismo e disse ao Independent que a cota foi rejeitada porque o governo não informou se os refugiados seriam sírios ou “imigrantes por razões econômicas vindos de outros países”.

“Sim, os refugiados da Síria devem ser ajudados, mas são mais bem servidos em campos próximos de suas casas”, comentou Glarner. “Dinheiro poderia ser enviado para ajudá-los, mas se abrigarmos eles estaremos enviando a mensagem errada. Outros viriam e arriscariam suas vidas cruzando o oceano e pagando contrabandistas para trazê-los”, declarou o prefeito.

(Da redação)

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