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Venezuela divulga taxa de inflação de 2015: 141,5%

Analistas estimaram que esse número estaria em torno de 386%

Por Da Redação
15 jan 2016, 18h16

O Banco Central da Venezuela (BCV) divulgou nessa sexta-feira a inflação do ano de 2015. Segundo os dados oficiais, a taxa atingiu 141,5% nos doze meses encerrados em setembro do ano passado – um índice gigantesco, mas ainda assim abaixo daquele estipulado por muitos economistas. Em agosto, analistas da revista Forbes estimavam que a inflação anual do país seria de 808%. Mais recentemente revisaram o cálculo e apontaram algo em torno de 386%.

Apesar de desproporcional, o número divulgado nesta sexta pelo BCV é um pouco mais próximo da realidade do que o assegurado diversas vezes pelo presidente Nicolás Maduro, que afirmava em seus discursos que o preço dos produtos havia subido apenas 80%. O Banco Central venezuelano não publicava os números oficiais da inflação há 22 meses. Em março de 2014, Nelson Merentes, presidente do BCV, disse que não iria mais liberar essas informações, pois elas estariam sendo usadas com “cunho político”.

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No informe oficial, o banco explica que alimentos e bebidas não alcoólicas foram os produtos que sofreram mais com a inflação, seguidos de serviços como restaurantes e hotéis, bebidas alcoólicas e cigarros e serviços de educação. Segundo o governo, esses números estão relacionados não à destruição da economia pelo chavismo, mas a alguns produtores locais que estariam retendo os produtos de necessidade básica a espera do aumento de seus preços.

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PIB – Dados preliminares do Banco Central venezuelano também apontam para uma contração de 7,1% do PIB do país no terceiro trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Escassez – Também no documento, o Banco Central calculou que a escassez de produtos básicos atingiu 87% no ano de 2015. A falta de oferta de produtos de primeira necessidade é um dos pontos destacados pelo decreto estabelecido nessa sexta por Nicolás Maduro. Segundo determinado, o governo se compromete a adotar todas as medidas necessárias para garantir o acesso dos cidadãos a alimentos, medicamentos e outros produtos básicos. Dessa forma, o governo poderia exigir de proprietários ou empresas responsáveis pela distribuição dos produtos o controle de seus meios de transporte, canais de distribuição, matadouros, equipamentos e demais recursos.

(Da redação)

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