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Venezuela dá prazo para EUA reduzirem representação em Caracas

Governo de Nicolás Maduro também passará a exigir visto de americanos e restringiu a entrada de alguns políticos – que desprezaram a decisão

Por Da Redação
2 mar 2015, 23h16

A Venezuela deu sequência a sua política de confrontação com os Estados Unidos nesta segunda-feira, ao exigir que o governo americano reduza sua representação em Caracas. Depois de uma reunião com o encarregado de negócios Lee McClenny – o principal diplomata americano no país -, a ministra de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, deu um ultimato: os EUA “têm 15 dias para reduzir o tamanho da embaixada para dezessete funcionários”.

O presidente Nicolás Maduro falou no sábado sobre a revisão nas relações com o país. “Os americanos têm 100 funcionários, nós temos dezessete [em Washington]. Condições de igualdade entre Estados”, esbravejou.

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Apesar das frequentes provocações, o fato é que os EUA seguem como o maior comprador de petróleo da Venezuela. E são os problemas econômicos, agravados pela queda no preço do petróleo, que levam Maduro a lançar mão de recursos como a retórica anti-imperialista para tentar desviar a atenção da incompetência de seu governo em tirar o país do atoleiro.

Barrados – Além de pedir que o governo americano indique quais os funcionários que vão permanecer no país, a Venezuela também passará a exigir visto de entrada na Venezuela para cidadãos americanos. Em seu discurso, Maduro citou vários políticos dos Estados Unidos que não são bem-vindos na Venezuela por terem bombardeado países como Síria, Iraque e Afeganistão e serem considerados “terroristas”. Entre os banidos estão o ex-presidente George W. Bush.

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Parlamentares citados pelo presidente venezuelano zombaram da restrição de viagem. “Eu sempre quis viajar para um país corrupto que não é uma democracia livre. E agora o cachorrinho dos Castro não vai me deixar”, ironizou o republicano Marío Diaz-Balart em post publicado em seu perfil no Twitter.

A deputada Ileana Ros-Lehtinen disse que “insultos de tiranos e ditadores como Maduro são uma honra”. O senador Marco Rubio, também na lista, condenou a situação no país ainda na semana passada. Em discurso no Congresso, ele reclamou que “as violações de direitos humanos pelo governo Maduro não estão recebendo atenção ou condenação suficiente”, citando a inação de organizações como a OEA e também de países vizinhos da Venezuela.

(Da redação)

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