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Turquia deteve e deportou um dos autores dos atentados de Bruxelas

As autoridades turcas chegaram a alertar o governo belga que Ibrahim el Bakraoui poderia ser terrorista

Por Da Redação
23 mar 2016, 15h27

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan afirmou nesta quarta-feira que as autoridades de seu país detiveram e deportaram para a Holanda um dos jihadistas belgas responsáveis pelos atentados terroristas de Bruxelas, Ibrahim el Bakraoui. “Um dos autores dos ataques de Bruxelas é uma pessoa que detivemos em junho de 2015 em Gaziantep e foi deportado”, declarou Erdogan em entrevista coletiva em Ancara. Segundo a agência France-Presse, a Turquia afirma ter alertado as autoridades holandesas e belgas sobre o fato de Ibrahim ser um “terrorista estrangeiro”, que provavelmente se juntaria ao Estado Islâmico na Síria.

Um funcionário do gabinete do presidente Erdogan confirmou que o homem deportado da Turquia era Ibrahim el Bakraoui, um dos homens-bomba que se explodiram no Aeroporto Internacional de Zaventem e deixaram pelo menos onze mortos e dezenas de feridos. Segundo a autoridade que não quis se identificar, o terrorista foi preso na fronteira da Turquia com a Síria no dia 14 de junho de 2015 e deportado para a Holanda em julho. As autoridades holandesas posteriormente liberaram Ibrahim porque o governo belga não pôde estabelecer nenhuma conexão entre ele e alguma célula terrorista.

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Testamento – A Bélgica identificou os irmãos Khalid e Ibrahim el Bakraoui como os dois homens-bomba do ataque ao Aeroporto Internacional de Zaventem. Eles fugiram na última terça-feira de uma operação em Forest, nas imediações da capital. Em uma operação no distrito de Schaerbeek, na capital da Bélgica, policiais encontraram o testamento de Ibrahim. A carta estava em um computador jogado em uma lixeira na rua Max Roos.

“Sempre fugindo, sem saber mais o que fazer. Sempre procurado por todos os lados, não estando seguro. E se me demoro mais, me arrisco a ir parar numa cela”, dizia a carta escrita pelo terrorista, de acordo com o procurador federal, Frédéric Van Leeuw.

(Da redação)

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