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Tony Blair reconhece responsabilidade em surgimento do Estado Islâmico

Por Da Redação
25 out 2015, 17h28

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair reiterou neste domingo o pedido de desculpas parciais pela guerra no Iraque, reconhecendo responsabilidade pelo surgimento do grupo terrorista Estado Islâmico.”Peço desculpas pelo fato de as informações fornecidas pelos serviços secretos serem falsas”, disse o ex-primeiro-ministro trabalhista Tony Blair.

“Peço desculpa por alguns erros na planificação e na compreensão do que se passou depois do regime ter caído”, afirmou, reconhecendo “elementos de verdade”, ao considerar que a invasão do Iraque, em 2003, foi a principal causa do surgimento do EI.

Mesmo assim, Blair argumentou ser difícil lamentar a queda de Saddam Hussein: “Mesmo hoje, em 2015, julgo que é melhor ele não estar lá”, afirmou o premier.

Neste domingo pelo menos 30 pessoas morreram – dentre elas, 25 soldados e milicianos pró-governo – e outras 41 ficaram feridas em dois atentados suicidas feitos pelo grupo terrorista Estado Islâmico no oeste do Iraque.

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Um dos ataques foi iniciado quando um veículo com explosivos foi detonado na zona de Al-Buaiza, a noroeste de Ramadi, capital da província de Al-Anbar. Após o atentado, foram registrados violentos confrontos entre as forças iraquianas e os ‘jihadistas’, tendo dezenas de combatentes abatidos e feridos e vários dos seus veículos destruídos.

O outro atentado ocorreu em Al-Buaziz, a noroeste de Faluja – 50 quilômetros a oeste de Bagdad – e também na província de Al-Anbar. A explosão de um carro bomba conduzido por um suicida matou 10 elementos do exército e de uma milícia pró-governamental, e feriu sete. Outras cinco pessoas morreram em um bombardeamento aéreo do exército iraquiano contra a zona de Al-Buasaf, a oeste de Ramadi, que está sob controlo dos ‘jihadistas’. As forças iraquianas lutam para recuperar o controle de Al-Anbar desde que o EI tomou Ramadi em maio. O grupo ‘jihadista’ conquistou vastas zonas do Iraque em junho de 2014 e proclamou um califado nos territórios sob o seu controlo neste país e na vizinha Síria.

(com Agência Brasil)

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