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Presos nos EUA, filho de criação e sobrinho de Maduro não terão direito à fiança

A oposição venezuelana pediu ao Parlamento que forme uma comissão para investigar a prisão dos jovens, que, segundo a imprensa, viajaram com passaportes diplomáticos

Por Da Redação
13 nov 2015, 07h09

Um filho de criação e um sobrinho do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusados de narcotráfico e presos nesta semana ficarão detidos sem direito à fiança em Nova York até que sejam ouvidos mais uma vez pelo juiz responsável pelo caso, James L. Cott, na próxima quarta-feira, dia 18 de novembro. Efraín Antonio Campos Flores, o filho de criação, e Francisco Flores de Freitas, o sobrinho, compareceram nesta quinta-feira pela primeira vez diante do juiz em um tribunal federal de Nova York para ouvirem a confirmação das acusações de tráfico internacional. Efraín Campos Flores é sobrinho da primeira-dama Cilia Flores e foi criado por ela e por Maduro desde criança. A notícia da prisão foi dada em primeira mão por Veja.com.

Os acusados estavam acompanhados de seus advogados, que estão em constante comunicação com os diplomatas da Venezuela do país. Na audiência, que durou apenas cinco minutos, Efraín e Francisco, que contaram com o apoio de um tradutor do tribunal confirmaram que entendem os crimes pelos quais estão sendo acusados. Na próxima audiência, eles devem ser declarados culpados ou inocentes. Um dos advogados da dupla, John Reilly, explicou que vai entrar com um recurso para que uma fiança seja estabelecida. Enquanto isso, os dois acusados ficarão presos em uma prisão federal de Nova York.

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Os dois jovens foram presos nesta semana com 800 quilos de cocaína em Porto Príncipe, no Haiti, e entregues às autoridades americanas. Eles podem pegar até a prisão perpétua pelas acusações de narcotráfico e associação para cometer crimes.

Silêncio oficial – O governo da Venezuela se mantém em silêncio após as detenções de Efraín e Francisco. A detenção aconteceu quando Maduro e sua mulher, Cilia Flores, se encontravam na Arábia Saudita, para onde viajaram para participar da Cúpula de chefes de Estado e do governo da América do Sul e dos Países Árabes (Aspa). A viagem de Maduro e da primeira-dama continuou nesta quinta em Genebra, na Suíça, onde o governante participou de uma reunião nas Nações Unidas.

Antes de viajar para Genebra e após a detenção dos dois jovens, Maduro afirmou no Twitter que seu país seguiria “seu caminho” apesar do que chamou de “emboscadas imperiais”, sem se referir diretamente ao caso. A aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) pediu ao Parlamento que forme uma comissão para investigar a prisão dos familiares de Maduro, que, segundo a imprensa, viajaram com passaportes diplomáticos.

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(Da redação)

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