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Presidente do Sudão do Sul assina acordo de paz

O acordo deve acabar com um conflito que já matou 100 mil pessoas e desabrigou mais de 2 milhões

Por Da Redação
26 ago 2015, 19h46

O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, assinou nesta quarta-feira um acordo de paz já referendado pelos rebeldes e que deve acabar com 20 meses de guerra civil no país. O pacto, que o governante recebeu com “sérias reservas”, deve conceder a posição de vice-presidente ao comandante do grupo rebelde.

Na semana passada, Kiir havia pedido mais tempo para consultas sobre o acordo. Nesta terça-feira, a Organização das Nações Unidas deu-lhe até 1º de setembro de prazo para a assinatura, sob ameaça de sanções.

A União Africana (UA) ressaltou que o acordo deve não só ser assinado, mas também aplicado, apelando às duas partes para que estabeleçam uma “sincera reconciliação” e colocassem os “interesses do Sudão do Sul e de seus habitantes acima dos interesses particulares”.

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“Com todas as reservas que temos, assinaremos este documento”, disse Kiir a líderes africanos que se reuniram na capital do país, Juba, para a cerimônia de assinatura. O principal ponto de discórdia é a proposta de divisão do poder entre o governo e os rebeldes, que pode levar o comandante dos rebeldes e ex-vice-presidente, Riek Machar, de volta à vice-presidência.

O Sudão do Sul, que se tornou independente em 2011, mergulhou no caos em dezembro de 2013, quando uma desavença política entre Kiir e Machar – seu vice na época – se transformou em um conflito armado que reabriu feridas étnicas. O presidente é da etnia Dinka, enquanto Machar é da etnia Nuer. Milhares de pessoas foram mortas, grande parte da população de 11 milhões de pessoas foi levada à beira da inanição e 2 milhões de pessoas deixaram suas casas, muitas rumo a países vizinhos, o que desestabilizou uma região já instável.

(Da redação)

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