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Papa pede a Putin que se comprometa com paz na Ucrânia

Os dois líderes se reuniram no Vaticano, onde o pontífice pediu um "grande e sincero esforço" para solucionar a crise

Por Da Redação
10 jun 2015, 19h53

O papa Francisco pediu nesta quarta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, se comprometa com um “grande e sincero esforço” para alcançar a paz na Ucrânia, afirmou o Vaticano. Os dois se encontraram por cerca de 50 minutos e concordaram sobre a necessidade de recriar um clima de diálogo na Ucrânia e implementar um acordo de paz a fim de encerrar os combates entre forças do governo e rebeldes separatistas pró-Rússia.

O líder russo se reuniu com o papa após conversar com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, em Milão. O italiano mostrou poucos sinais de que possa passar por cima de sanções da União Europeia à Rússia, impostas em resposta ao papel de Moscou na crise da Ucrânia.

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Segundo o Vaticano, o papa disse a Putin que uma resolução para a “grave situação humanitária” na Ucrânia é essencial, assim como a permissão de ajuda em áreas de conflito e o trabalho para uma paz “progressiva” na região. Durante uma sessão de fotos após as conversas privadas no Vaticano, Francisco falou também sobre a necessidade de uma “paz que supere todas as guerras” e de “solidariedade entre povos”.

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Putin foi recebido com muitas honra e distinção no Vaticano, mas o pontífice, que costuma ser simpático e receptivo durante visitas de grandes líderes, parecia excepcionalmente formal ao cumprimentar o presidente russo. Os dois permaneceram em silêncio até que todos os jornalistas saíssem da sala.

Críticas – Mais cedo nessa quarta-feira, o embaixador americano no Vaticano, Ken Hackett, criticou o envolvimento da Rússia no conflito ucraniano. “Parece que a Rússia está apoiando os insurgentes e que existem tropas russas dentro da Ucrânia,”, afirmou. Moscou, que anexou a região ucraniana da Crimeia como território russo no ano passado, continua negando as acusações do Ocidente de que esteja armando os separatistas no leste da Ucrânia e até mesmo enviando seus próprios soldados para participar da luta.

(Da redação)

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