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Pai do primeiro-ministro David Cameron era dono de empresa em paraíso fiscal

Ian Cameron, que morreu em 2010, usou os serviços do escritório para blindar sua empresa Blairmore Holdings Inc da Receita Federal britânica

Por Da Redação
4 abr 2016, 08h43

Ian Cameron, o pai do primeiro-ministro da Grã-Bretanha David Cameron, é uma das personalidades citada nos Panama Papers, segundo a emissora BBC e o jornal The Guardian. Os documentos revelados neste domingo pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, em inglês) também apontaram para três ex-parlamentares do Partido Conservador, uma dúzia de doadores políticos e seis membros atuais do Parlamento.

O pai de Cameron, que morreu em 2010, usou os serviços da companhia panamenha Mossack Fonseca, especializada em criar e gerir empresas em paraísos fiscais, para blindar sua empresa Blairmore Holdings Inc da Receita Federal britânica. Os documentos revelaram que os fundos da Blairmore Holdings “eram administrados de tal forma para que a firma não se transformasse em uma empresa britânica que fosse submetida a efeitos fiscais da Grã-Bretanha”. O premiê se negou a fazer comentários sobre a presença de seu pai nos documentos.

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De acordo com o ICIJ, a filtragem inclui mais de 11 milhões de documentos de quase quatro décadas do escritório panamenho Mossack Fonseca, especializado na gestão de capitais e patrimônios, com informação de mais de 214.000 empresas “offshore” em mais de 200 países. O ICIJ revelou ainda três nomes de políticos do Partido Conservador que estão envolvidos com empresas em paraísos fiscais: Michael Ashcroft, Michael Mates e Pamela Sharples.

Ashcroft é um dos principais doadores do Partido Conservador; Mates foi ministro para a Irlanda do Norte durante 1992 e 1993; e Pamela é uma conhecida política conservadora que ostenta o título real de baronesa.

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No total, até 140 políticos e funcionários de todo o planeta – entre eles doze antigos e atuais líderes mundiais – foram citados pelos documentos da firma do Panamá, que revelam a criação de paraísos fiscais para que políticos, celebridades e personagens reconhecidos administrassem seu patrimônio.

Reinaldo Azevedo

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(Da redação)

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