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Os três brasileiros feridos em Paris

Dois foram baleados (e passaram por cirurgias) e um sofreu arranhões. Todos já se recuperam, em estado de saúde estável.

Por Da Redação
14 nov 2015, 17h53

A embaixadora e cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis, esteve na manhã deste sábado (14) com a estudante de mestrado Camila Issa, 29 anos, e com o arquiteto Gabriel Serpe, 29 anos, brasileiros baleados durante os atentados terroristas em Paris. “Eles estão bem, com quadro de saúde estável, apesar do choque”, relatou Maria Edileuza.

Camila Issa levou um tiro em uma das mãos e passou por cirurgia para religamento de tendões e por uma plástica. Já Gabriel Serpe foi baleado três vezes, nas costas e na perna, que foi fraturada. Também passou por intervenções médicas, na perna ferida e no pulmão, mas já se recupera.

Além deles, um terceiro brasileiro, Diego Mauro, de 28 anos, também ficou ferido. Entretanto, sofreu apenas pequenos arranhões no meio da multidão. Na noite de sexta-feira (13), ele publicou o seguinte post em seu perfil em redes sociais:

“Amigos queridos que viram essas notícias do que se passou em Paris: eu estava no Petit Cambodge, um dos lugares que foi atingido no atentado. Mas eu estou bem, só tive alguns arranhões. Essa mensagem é só para agradecer o apoio de vocês e para tranquilizá-los.”

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Os três jantavam, juntos, com um grupo de amigos no restaurante Le Petit Cambodge, nas proximidades do canal Saint-Martin, quando ouviram os disparos. Os pais de Gabriel e a mãe de Camila embarcaram hoje para a França e devem se encontrar com os filhos e com a cônsul-geral amanhã, dia 15.

De acordo com a embaixadora, há diversos grupos de voluntários se organizando para doar sangue e postos de coleta foram montados próximos dos locais onde os atentados aconteceram. “O clima em Paris é de extrema comoção”, observou Maria Edileuza.

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A solidariedade é tão evidente que hospitais já estão com estoques lotados de bolsas de sangue e pedem para que pessoas voltem a doar apenas na semana que vem. Inclusive, médicos de folga ou aposentados também já se prontificaram a voltar ao trabalho.

SITUAÇÃO EM PARIS. Há toque de recolher oficial, sendo que manifestações foram proibidas na cidade até 19 de novembro, por questão de segurança. Os parisienses, entretanto, continuam a se mostrar dispostos a sair de casa para depositar flores, fotos e faixas com mensagens de apoio próximo aos locais dos ataques.

Em frente a casa de shows Bataclan, onde 89 pessoas foram assassinadas, um homem toca – em um piano pequeno, transportado por ele – músicas em homenagem aos mortos e feridos. Entre as canções, escolheu clássicos que expressam a vontade pela paz, como Imagine, dos Beatles. Grupos de cantores gospel também estão na região.

Em nota, o Itamaraty informa que o governo brasileiro expressa “profunda consternação pela série de bárbaros atentados”. E acrescenta: “ao mesmo tempo em que transmite suas condolências aos familiares das vítimas e empenha sua plena solidariedade ao povo francês e ao Governo da França, o Brasil condena os ataques nos mais fortes termos e reitera seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo, qualquer que seja sua motivação”.

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