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Os templos do sexo (explícito) na Índia

O país machista que criminaliza a homossexualidade possui milhares de esculturas eróticas milenares que podem constranger visitantes desavisados

Por Da Redação
17 out 2015, 09h24

A Índia é um país de contradições. O crescimento econômico deve superar o da China neste ano, mas 200 milhões de indianos – em uma população de 1,2 bilhão de habitantes – vivem em situação de extrema pobreza. As estatísticas atuais revelam que, na terra da espiritualidade, uma mulher é estuprada a cada 25 minutos. Apenas 2% das pessoas possuem carro, mas quem nunca se assustou com imagens do caos do trânsito nas grandes cidades do país?

A relação do país com o sexo também vai de um extremo ao outro. Na Índia atual predomina um conservadorismo que define como ofensa criminal a homossexualidade, culpa a vítima de estupro pelo crime e já chegou a banir mais de 800 sites por pornografia, mas o povo indiano do passado deu ao mundo o Kama Sutra, o primeiro grande estudo sobre o sexo e ainda hoje referência no assunto, e abriga templos hindus e budistas que preservam cenas explícitas de liberalismo sexual esculpidas em pedras.

O Templo do Sol em Konark, no Estado de Odisha, o complexo de Ellora, em Maharashtra, e os templos hindus de Khajuraho, em Padhya Pradesh, são alguns exemplos de sítios que trazem representações nada sutis de relações sexuais. Com mais de 1.000 anos, muitos foram declarados patrimônio histórico pela Unesco. E embora não estejam 100% conservadas, as figuras eróticas chegam a constranger visitantes ao reproduzir volumosas genitálias masculinas e posições sexuais que exigiram flexibilidade extra dos envolvidos nas cenas de orgias – alguns contam, inclusive, com a participação de animais.

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(Da redação)

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