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Opositores marcham em Caracas pela liberdade dos presos políticos

Por Da Redação
20 jun 2015, 21h49

Centenas de pessoas marcharam neste sábado, em Caracas, para exigir a liberdade de vários opositores presos, entre eles o líder radical Leopoldo López, em greve de fome desde 24 de maio. Convocados por Lilian Tintori, esposa de López, cerca de 500 pessoas participaram da manifestação, que percorreu três quilômetros e terminou com um comício na praça José Martí, no leste da capital.

“Se quiserem que Leopoldo suspenda a greve de fome, ponham a data das eleições” legislativas, disse Tintori em um discurso feito na praça. A Venezuela deve realizar eleições parlamentares em 2015, mas o Congresso Nacional Eleitoral (CNE) ainda não marcou uma data.

O presidente Nicolás Maduro garantiu a realização do processo eleitoral e, em 28 de junho, serão celebradas as primárias em que o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder) elegerá seus candidatos. López, líder do partido Vontade Popular, se declarou em greve de fome em 24 de maio para exigir a definição da data das eleições e que o pleito tenha observação internacional.

Os manifestantes também pediram a libertação de Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal (sudeste), Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, e de outros presos políticos. Tintori assegurou que seu marido – preso em uma penitenciária militar nos arredores de Caracas desde 19 de fevereiro de 2014 – perdeu 15 quilos e não pôde ser examinado por um médico de confiança.

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“Por piedade, peço a @NicolasMaduro que tenha um gesto democrático para que possa parar esta greve de fome”, tuitou a esposa de López. Também participaram da passeata Patricia Gutiérrez e Mitzy Capriles, esposas de Ceballos e Ledezma, respectivamente, assim como partidários de Leopoldo López que estão em greve de fome pedindo sua libertação, alguns há três meses.

López e Ceballos são acusados de incitar a violência durante protestos da oposição que terminaram com 43 mortos entre fevereiro e maio de 2014, enquanto Ledezma está em prisão domiciliar, acusado de conspirar contra Maduro. Segundo país mais violento do mundo segundo a ONU, a Venezuela enfrenta uma complexa situação econômica, com uma inflação que beirou os 70 pontos em 2014 (último dado oficial) e a escassez de dois terços dos produtos básicos.

(Com AFP)

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