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Obama reconhece papel dos EUA em mudanças climáticas

Na abertura da cúpula do clima, presidente americano se comprometeu a adotar medidas para reduzir emissão de dióxido de carbono

Por Da Redação
30 nov 2015, 10h41

Em discurso feito durante a abertura 21ª Conferência das Partes (COP-21), nesta segunda-feira em Paris, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu a responsabilidade de seu país nas emissões de dióxido de carbono. “Eu vim aqui pessoalmente como o líder da maior economia do segundo maior emissor do mundo para dizer que os Estados Unidos não só reconhecem o seu papel nas mudanças climáticas, mas se comprometem a fazer algo em relação a isso”, disse.

Segundo o presidente americano, a ciência está tornando cada vez mais claro de que forma o meio ambiente é destruído pelo homem. Ele lembrou que 14 dos 15 anos mais quentes já registrados ocorreram após 2000. “Nós fomos uma das primeiras gerações a sentir o impacto das mudanças climáticas e uma das últimas a fazer algo a respeito”, afirmou.

Para Obama, um acordo internacional deve ser ambicioso e atualizado com frequência, levando em consideração as diferenças entre cada nação. “Nós sabemos a verdade, muitos países contribuíram pouco com as mudanças climáticas, mas serão os primeiros a sofrer com os efeitos mais destrutivos”, disse. O presidente americano ainda afirmou que vai anunciar as contribuições dos Estados Unidos para países menos desenvolvidos nesta terça-feira.

Obama também falou sobre os atentados terroristas na capital francesa, que provocaram 130 mortes em 13 de novembro. Para o presidente, manter a realização da conferência da cidade foi um “ato desafiador”. “Nós saudamos o povo de Paris por insistir que esse encontro crucial seguisse. Qual maior rejeição aos que querem destruir o nosso mundo do que mobilizar nossos melhores esforços para salvá-lo?”.

China – Algumas horas antes da abertura da COP-21, Obama se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, para falar sobre a importância dos dois países, na luta contra a mudança climática. O americano destacou que os esforços das nações, que são as que mais emitem dióxido de carbono no mundo, devem ser coordenados e transparentes.

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Em sua fala na abertura da conferência, o presidente chinês disse que os debates sobre o meio ambiente devem considerar o nível de desenvolvimento e a habilidade de reduzir as emissões da cada país. Ele anunciou que a China vai lançar em 2016 dez projetos para parques industriais de baixas emissões.

Mais de 130 chefes de Estado e de Governo, incluindo a presidente Dilma Rousseff, compareceram na abertura da COP-21, que acontece até o dia 11 de dezembro. Nesta segunda-feira, cada autoridade fará um discurso de 3 minutos. O objetivo da conferência é limitar o aquecimento global a 2ºC em relação à era pré-industrial, reduzindo as emissões poluentes que causam a mudança climática.

França – O início do encontro foi marcado pela fala do presidente da França, François Hollande. Ele reiterou que qualquer acordo para tentar manter o aumento das temperaturas globais abaixo de 2 graus Celsius precisa ser “universal, diferenciado e obrigatório”, com países ricos contribuindo mais do que os pobres.

Hollande também mencionou os atentados a Paris em 13 de novembro, que deixaram 130 mortos. Segundo ele, a paz mundial está no centro das conversas entre as nações. “Não posso separar a luta contra o terrorismo da luta contra o aquecimento global. Esses são dois grandes desafios globais que temos que encarar, porque devemos deixar para nossas crianças mais do que um mundo livre do terror, mas um planeta protegido de catástrofes”, disse.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, pediu nesta segunda-feira que as autoridades de cada país acelerem as ações para evitar o aumento da temperatura do planeta. Segundo ele, as promessas das nações para reduzir a emissão de poluentes foi um bom começo, nas não é suficiente. “Paris precisa marcar um ponto de mudança decisivo. Precisamos ir mais rápido e mais longe para limitar o aumento da temperatura global em menos de 2 graus Celsius”, afirmou.

(Da redação)

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