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Novo protesto em Ferguson termina em tiroteio

Um homem ficou ferido em troca de tiros com a polícia ao final de um dia de manifestações em lembrança do aniversário de um ano da morte do jovem negro Michael Brown

Por Da Redação
10 ago 2015, 06h43

Atos em lembrança da morte de Michael Brown, há um ano, terminaram em tiroteio na noite deste domingo, em Ferguson, no Estado americano do Missouri. Segundo o chefe de polícia local, Jon Belmar, um homem ficou ferido ao trocar tiros com policiais à paisana e está hospitalizado em condição “crítica”.

A morte do jovem negro Michael Brown, de 18 anos, baleado por um policial branco em 9 de agosto de 2014, desencadeou uma onda de protestos contra a polícia. Vários ataques contra negros desarmados foram reportados nos Estados Unidos desde o caso em Ferguson. A morte de Brown também forçou uma série de demissões em cadeia de altos funcionários da cidade, entre elas a do chefe de polícia, a do administrador da cidade e a do juiz municipal.

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Centenas de pessoas se reuniram desde a manhã de domingo em uma marcha em memória de Brown. O ato, que começou pacífico, passou na frente dos prédios Canfield Green, onde o jovem morreu, e prosseguiu pela avenida West Florissant, epicentro dos protestos que tomaram conta da cidade no último ano.

O tiroteio foi registrado de noite, quando a tropa de choque dava ordens para dispersar os manifestantes que tomavam as ruas. Segundo o jornal The Washington Post, o chefe de polícia relatou que quatro agentes à paisana estavam monitorando um homem suspeito de estar carregando uma arma. A perseguição teria começado depois que dois grupos trocaram tiros na área. O homem – que estaria com uma pistola 9 milímetros roubada – abriu fogo contra o veículos onde estavam os policiais, que reagiram. Os agentes não ficaram feridos na troca de tiros.

O chefe de polícia Jon Belmar, porém, destacou que o suspeito não era um manifestante e tentou separar os protestos da criminalidade em Ferguson. “Há um pequeno grupo de pessoas por aí que se esforça para que nós não tenhamos uma paz duradoura”, lamentou Belmar. O chefe de polícia não informou a identidade do homem baleado nem dos agentes envolvidos no tiroteio.

(Da redação)

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