Há menos de dez dias, o presidente do Parlamento venezuelano, o chavista Diosdado Cabello, veio ao Brasil, deu seu apoio ao governo “amigo”, se encontrou com Lula, deputados governistas e outros simpatizantes do governo venezuelano.
Seu colega de Parlamento e de chavismo, Tarek Saab, foi mais longe. Ele veio ao Brasil a convite do PT para defender o governo de Nicolás Maduro, e atacou os parlamentares brasileiros dentro do próprio Senado nacional. Em audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, ele disse: “Fizeram um voto contra a Venezuela. E não ouviram o representante do Estado Venezuelano, que sou eu. Alguns poderiam qualificar essa atitude de covarde, mas eu qualificaria como antidemocrática e contra os direitos humanos”.
Com as amizades certas dentro e fora do governo petista, Cabello e Saab tiveram trânsito livre no Brasil, algo que os senadores brasileiros não encontraram na “democracia bolivariana”.
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