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Netanyahu e Obama protagonizam outra “DR” diplomática

Washington não gostou do cancelamento da viagem aos EUA que o premiê israelense iria fazer. E Netanyahu não gostou de saber que não seria recebido por Obama

Por Da Redação
8 mar 2016, 09h16

O cancelamento de uma reunião do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aumentou a tensão nos já complicados laços entre os dois políticos nesta terça-feira, pouco antes de uma visita do vice-presidente americano, Joe Biden, ao Estado judeu. Na segunda-feira a Casa Branca disse ter ficado “surpresa” de saber primeiro pela mídia israelense que Netanyahu havia decidido não comparecer à conferência anual do grupo de lobby pró-Israel Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel em Washington em 20 de março, e com a insinuação de alguns relatos de que uma das razões foi a impossibilidade de Obama recebê-lo.

O porta-voz da Casa Branca, Ned Price, afirmou que, ao contrário do que disseram os relatos da mídia israelense, foi oferecida a Netanyahu a oportunidade de se encontrar com Obama no dia 18 de março, antes de sua visita histórica a Cuba entre os dias 21 e 22 do mesmo mês. O gabinete de Netanyahu, procurando desfazer a má impressão causada pelo cancelamento, informou nesta terça que o premiê manifestou apreço pela disposição de Obama de recebê-lo, mas que Netanyahu não quer ser envolvido na campanha presidencial dos EUA.

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Zeev Elkin, um ministro do gabinete israelense próximo de Netanyahu, negou que o governo Obama tenha sido pego desprevenido, dizendo que o embaixador de Israel, Ron Dermer, avisou a Casa Branca com antecedência que a viagem poderia não acontecer. Trata-se do episódio mais recente de uma relação conturbada entre o líder israelense e o presidente dos EUA, que ainda sofre com as profundas diferenças a respeito do fechamento do acordo nuclear de várias potências, lideradas por Washington, com o Irã, inimigo israelense.

Biden, que durante visita uma Israel em 2010 passou pelo mal estar causado pelo anúncio da criação de um assentamento judaico, chega ainda nesta terça para ter conversas separadas com Netanyahu e com o presidente na Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. Mas, dado o clima de animosidade entre EUA e Israel, nenhum dos lados espera um rompimento do impasse nos esforços de paz mediados pelos EUA.

(Com agência Reuters)

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