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É muito cedo para descartar falha técnica ou terrorismo, diz ministro da aviação civil do Egito

Voo da EgyptAir que ia de Paris para o Cairo desapareceu na noite de quarta-feira, com 66 pessoas a bordo

Por Da Redação
19 Maio 2016, 10h22

Em coletiva nesta manhã, o ministro da aviação civil do Egito afirmou que considera que a aeronave da EgyptAir está “desaparecida”, até que sejam encontrados ou seus destroços identificados. Contrariando a confirmação do presidente francês, François Hollande, de que o avião caiu no mar, Sherif Fathy insistiu que não pode confirmar o ocorrido nem a morte dos passageiros.

“Existe uma possibilidade de o avião ter caído e é uma possibilidade alta. Mas estou tentando usar os termos corretos, de acordo com a companhia aérea”, disse o ministro. “Não posso fazer declarações com base em ‘eu ouvi’ ou ‘alguém disse'”. Mais cedo, Fathy já havia dito que não sabia onde o avião estava. A aeronave desapareceu durante voo de Paris para o Cairo, na madruga desta quinta-feira. Um total de 66 pessoas, dos quais 56 passageiros, três seguranças e sete tripulantes, estavam a bordo do avião se perdeu no Mar Mediterrâneo, no início das águas territoriais egípcias.

“Quando eu tiver fatos, direi os fatos”, afirmou Fathy na coletiva de imprensa. “O que mais eu posso fazer?”, perguntou aos repórteres. O ministro negou qualquer afirmação sobre o que aconteceu com aeronave e insistiu que não é possível fazer suposições.

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“Por favor, não me faça ir para o caminho da hipótese. Não estou feliz com as pessoas supondo coisas, enquanto não encontramos destroços ainda”, disse, reclamando sobre as perguntas dos jornalistas que reafirmavam a queda. Ao final da entrevista, Fathy declarou com ressalvas que “se você analisar as circunstâncias, talvez a possibilidade de um ataque terrorista possa ser maior que a de falha técnica”.

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No momento, as operações de busca estão concentradas perto da área da ilha grega de Karpathos, onde o sinal da aeronave foi perdido, confirmou o ministro. Mesmo nas circustâncias de dúvida sobre um possível ataque terrorista, Fathy insistiu que viagens aéreas para o Egito permanecem seguras.

O Egito já foi criticado no passado pela falta de transparência acerca de acidentes aéreos. No ano passado, o governo negou que do avião russo que matou 224 pessoas em território egípcio foi derrubado por ato de terrorismo.

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(Da redação)

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