Morre último cão da equipe de resgate do 11 de setembro
A cadela Bretagne fez parte da equipe de 300 cães que ajudou a encontrar sobreviventes do atentado terrorista
Bretagne, o último cão vivo a participar das operações de busca e salvamento do atentado de 11 de setembro de 2001, morreu na segunda-feira, aos 16 anos de idade. A cadela da raça golden retriever integrou o time de 300 cães da equipe de resgate que ajudou a encontrar sobreviventes nos escombros do World Trade Center, em Nova York.
A cadela tinha apenas 2 anos quando ela e sua dona, Denise Corliss, foram enviadas de Houston, no Texas, onde viviam, para auxiliar nas buscas em Nova York. A dupla trabalhou por até 12 horas diárias durante 10 dias no local. De acordo com o jornal USA Today, após sua primeira missão, Bretagne também participou das operações de resgate na tragédia do furacão Katrina e outros desastres.
A heroína canina se aposentou do corpo de bombeiros de Houston aos 9 anos, mas continuou a atuar como “voluntária” em escolas até seus últimos dias de vida: em sala de aula, crianças que sentiam vergonha de ler em voz alta para os colegas podiam treinar suas habilidades com a cadela, contou Denise Corliss à rede CNN.
Leia também:
Cão herói morre de exaustão depois de resgatar sete vítimas de terremoto no Equador
Vídeo registra resgate de filhote de elefante preso em poço no Sri Lanka
Amelia, a gata marinheira que viaja pelo mundo com sua dona
Nos últimos anos, Bretagne começou a ter problemas nos rins e foi sacrificada ontem no Hospital Animal Fairfield, em Houston. Em sua última caminhada na chegada à clínica, foi recebida por representantes da Força Tarefa 1 do Texas e membros do corpo de bombeiros, que a homenagearam.
(Da redação)