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Marinha dos EUA vai escoltar navios após Irã apreender cargueiro

Medida foi adotada pelo Pentágono para evitar que Guarda Revolucionária do Irã intercepte navios comerciais americanos no estreito de Ormuz

Por Da Redação
30 abr 2015, 20h51

As tensões entre Estados Unidos e Irã voltaram a aumentar após o Pentágono ter aprovado nesta quinta-feira uma medida de segurança para evitar que outros cargueiros sejam apreendidos pela Guarda Revolucionária iraniana no estreito de Ormuz, porta de entrada do Golfo Pérsico. Segundo a rede americana CNN, Washington concordou em deslocar embarcações da Marinha para acompanhar os navios comerciais de bandeira americana na região. O Pentágono esclareceu que nem todo navio será necessariamente escoltado por militares dos Estados Unidos, mas a nova postura apresenta uma mudança significativa com relação à forma como os americanos vinham administrando os assuntos na região que liga o Golfo Pérsico ao Mar Arábico.

Na terça-feira, um navio com bandeira das Ilhas Marshall foi apreendido pelas autoridades da república islâmica sob a alegação de “estar muito próximo das águas territoriais iranianas”. Fontes disseram que o Pentágono agiu para evitar um possível incidente internacional caso o Irã fizesse o mesmo com navios americanos. “Esta é uma forma de reduzir o risco de que haja um confronto”, disse um militar sob condição de anonimato. O oficial destacou que a Marinha dos EUA não está tentando “piorar” a atual situação, mas reconheceu que as ordens foram aprovadas “com base nas tensões registradas na região”.

Há diversos navios americanos e aviões nas imediações da região para monitorar o cargueiro das Ilhas Marshall, que permanece sob custódia dos iranianos. Se a crise vier a se agravar nas próximas semanas, o Pentágono cogita deslocar navios de guerra para escoltar embarcações comerciais americanas por todo o Golfo Pérsico.

Os incidentes ocorrem após os Estados Unidos terem enviado na última semana navios de guerra para regiões próximas às águas sob o controle do Iêmen. Washington justificou a manobra dizendo que temia a intromissão do Irã no conflito que esfacelou o governo iemenita nos últimos meses. Havia a suspeita de que cargueiros iranianos entregariam armamentos aos rebeldes houthis que derrubaram o presidente e assumiram o controle de importantes cidades do país.

(Da redação)

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