Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Malala diz estar ‘de coração partido’ com ataque a escola no Paquistão

Prêmio Nobel da Paz deste ano, a paquistanesa de 17 anos, é também uma vítima do terrorismo dos extremistas islâmicos do grupo Talibã

Por Da Redação
16 dez 2014, 10h42

A adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, ganhadora do prêmio Nobel da Paz deste ano por sua campanha pela educação, disse que ficou com o coração partido pela notícia de que ao menos 126 pessoas, a maioria crianças, morreram em um ataque do Talibã em uma escola no noroeste do Paquistão nesta terça-feira. Malala, de 17 anos, foi baleada na cabeça em um ônibus escolar por militantes do Talibã em 2012, e ganhou aclamação mundial por sua defesa apaixonada pelo direito das mulheres à educação.

“Estou de coração partido por este ato sem sentido e a sangue-frio de terror em Peshawar que está se desenrolando diante de nós”, disse Malala, que agora vive na região central da Inglaterra, em um comunicado. “Crianças inocentes em sua escola não têm espaço num horror como este. Eu condeno estes atos atrozes e covardes, e permaneço unida com as forças governamentais e armadas do Paquistão, cujos esforços até agora para resolver este acontecimento horrível são louváveis”.

Leia também

Terrorista invadem escola e matam ao menos 126 pessoas – a maioria crianças

Malala e Satyarthi recebem prêmio Nobel da Paz em cerimônia na Noruega

Uniforme ensanguentado de Malala é exposto em Oslo

Continua após a publicidade

ONU – O coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU) no Paquistão, Timo Pakkala, qualificou de “bárbaro” e definiu como “ato de crueldade” o ataque do grupo Talibã contra a escola paquistanesa. “Estamos em estado de choque por este ato de crueldade e brutalidade e expressamos nossa mais profunda tristeza para as famílias dos mortos e feridos”, disse o coordenador em um comunicado. Pakkala afirmou que “é um momento muito triste para os paquistaneses”.

O Talibã paquistanês, que luta para derrubar o governo e estabelecer um rígido regime radical islâmico, tem prometido intensificar os ataques em resposta a grandes operações conduzidas pelo Exército contra insurgentes em áreas tribais. Os insurgentes têm atacado forças de segurança, postos de controle, bases militares e aeroportos, mas atentados contra alvos civis sem qualquer importância logística são relativamente raros. Em setembro de 2013, dezenas de pessoas, incluindo muitas crianças, foram mortas em um ataque contra uma igreja, também em Peshawar, cidade extensa e violenta perto da fronteira com o Afeganistão.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.