Imprensa do país de Putin divulga versões bizarras para tentar explicar derrubada do voo da Malaysia Airlines e a morte de 298 civis no leste da Ucrânia
Por Da Redação
24 jul 2014, 08h27
Um míssil disparado pelo governo ucraniano, uma tentativa de assassinato contra Vladimir Putin, uma armação encenada com cadáveres fajutos. Nos últimos dias, o público russo vem sendo bombardeado pela imprensa local pró-governo por uma série de teorias bizarras que tentam encontrar culpados pela derrubada do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que provocou a morte de 298 pessoas na semana passada. As teorias sempre apresentam a Rússia como vítima e tentam esboçar quadros em que a Ucrânia seria incrivelmente favorecida pela tragédia.
Desde o início da queda de braço com a Ucrânia, no final do ano passado, o Kremlin tem usado a imprensa local para propagandear versões absurdas sobre o conflito. As primeiras apontaram que os manifestantes ucranianos que derrubaram o antigo governo pró-Rússia eram nazistas. Depois, a mídia local promoveu entusiasticamente a anexação da Crimeia ao divulgar que os russos que moravam ali estavam sendo ameaçados pelas novas autoridades ucranianas. Agora, a imprensa volta à carga para acusar Kiev pela derrubada do Boeing da Malaysia Airlines – não importando que as evidências mostrem o contrário.
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A apelação já provocou a saída de uma correspondente do canal Russia Today (RT) em Londres. Sara Firth anunciou com alarde na semana passada que não poderia mais continuar trabalhando no canal financiado pelo Kremlin por causa das mentiras divulgadas. “Eu não consegui mais suportar”, disse ela. Em março, quando a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia, outra jornalista pediu demissão ao vivo, em protestos contra Putin.
Confira as principais teorias conspiratórias:
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