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Kim Jong-un ordenou fuzilamento de seu vice-primeiro-ministro

A informação foi veiculada pela agência de notícias sul-coreana 'Yonhap', que ouviu fontes do governo de Seul. Serviço de inteligência do Sul ainda não confirmou a execução

Por Da Redação
12 ago 2015, 08h35

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou o fuzilamento de vice-primeiro-ministro, Choe Yong-on, segundo informou nesta quarta-feira a agência sul-coreana de notícias Yonhap. A informação ainda não foi confirmada pelo serviço de inteligência da Coreia do Sul, mas a agência cita fontes anônimas do governo de Seul. A nova execução ordenada pelo ditador norte-coreano seria mais um indício de que Kim estaria enfrentando resistências no núcleo duro do regime norte-coreano e estaria tentando se impor pela força.

Segundo a fonte anônima, Choe foi executado em maio após mostrar sua inconformidade com relação à política florestal do ditador norte-coreano. O vice-premiê tinha de 63 anos e também era um ex-representante para a cooperação Norte-Sul.

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Neste ano, o Serviço Nacional de Inteligência (NIS) sul-coreano garantiu que Kim reforçou seu domínio com uma brutal política de expurgos que inclui a execução recente de cerca de 70 membros de alta categoria do partido único que governa o país e do Exército Popular. Entre estas execuções estaria a do ex-ministro de Defesa, Hyun Yong-chol, que segundo membros do NIS morreu com fogo de artilharia.

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No final de 2013, Kim Jong-un ordenou a execução de seu tio, Jang Song-thaek (casado com sua tia, Kim Kyong-hui), por “traição”. Jang chegou a ser considerado como a segunda figura mais poderosa do regime e neste caso a Coreia do Norte tornou pública sua execução, algo muito pouco habitual. Kim Jong-un chegou ao poder depois que seu pai, Kim Jong-il, faleceu em dezembro de 2011 e se transformou assim no terceiro membro da saga iniciada por Kim Il-Sung (1912-1994), fundador da Coreia do Norte e considerado hoje em dia “presidente eterno” do país, conhecido pelo culto exacerbado com seus líderes.

Choe Yong-on, destacado na imagem, ao lado do ditador Kim Jong-un
Choe Yong-on, destacado na imagem, ao lado do ditador Kim Jong-un (VEJA)

(Da redação)

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