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Justiça turca ordena prisão de clérigo adversário do governo

Fetullah Gülen, que vive exilado nos EUA, é acusado de 'dirigir organização terrorista'

Por Da Redação
20 dez 2014, 00h06

A Justiça da Turquia emitiu nesta sexta-feira uma ordem de prisão contra o imã Fetullah Gülen, desafeto do presidente Recep Erdogan. Gülen, que vive autoexilado nos Estados Unidos desde 1999, foi acusado de ser o “dirigente de uma organização terrorista”, afirmou a rede pública TRT. A acusação prevê punição com até quinze anos de prisão.

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Embora os Estados Unidos e a Turquia tenham um acordo de extradição, a ordem de prisão é considerada em grande parte simbólica – é improvável que seja atendida. No passado, Washington já se negou a entregar o desafeto de Erdogan.

Um ex-aliado do governo turco, Gülen é acusado por Erdogan de conspirar para derrubá-lo e de estar por trás das denúncias de corrupção que atingiram o governo no ano passado.

A ordem de prisão é emitida dias depois de a polícia turca lançar uma operação contra partidários de Gülen que terminou com a prisão de mais de vinte pessoas, entre elas jornalistas, diretores de veículos de comunicação, produtores, roteiristas e policiais.

A UE condenou a operação, por estar em conflito com os “valores europeus”. Os Estados Unidos pediram à Turquia que respeite a liberdade de imprensa, a independência da Justiça e seus fundamentos democráticos.

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Nesta sexta, oito detidos foram liberados por ordem de uma Corte em Istambul – entre eles Ekrem Dumanli, editor-chefe do jornal Zaman, um dos maiores do país. Outros quatro vão continuar presos preventivamente, incluindo o presidente da emissora Samanyolu TV, Hidayet Karaca. Os demais vão responder em liberdade.

(Com agências Reuters e France-Presse)

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