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Justiça mantém julgamento de policiais que mataram brasileiro

Roberto Laudisio Curti morreu após receber catorze choques elétricos de uma pistola Taser. Ele tinha furtado dois pacotes de bolacha durante surto psicótico

Por Da Redação
11 nov 2014, 07h38

Um tribunal da Austrália negou nesta terça-feira o pedido de encerramento do caso contra quatro policiais envolvidos na prisão do estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, que morreu em 2012 ao receber choques elétricos após uma perseguição em Sydney. Segundo a emissora local ABC, o juiz que analisou o pedido considerou que existem evidências suficientes para que o caso seja julgado no país.

A defesa dos quatro policiais acusados – Eric Lim, Damien Ralph, Scott Edmondson e Daniel Barling – apelará da decisão, possivelmente na Suprema Corte de Nova Gales do Sul. Em dezembro, a Comissão de Integridade da Polícia da Austrália anunciou sua decisão de acusar Lim e Ralph por agressão comum, e a Edmondson e Barling por agressão com o agravante de ter causado lesão corporal.

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A decisão foi tomada depois que a promotoria do Estado de Nova Gales do Sul recomendou que os policiais fossem processados ao considerar que existem provas suficientes para uma acusação, decisão tomada após a avaliação de um relatório da própria comissão policial. Roberto morreu após ser perseguido por mais de dez policiais, que aplicaram catorze choques elétricos após o jovem ter roubado dois pacotes de biscoitos em uma loja no centro de Sydney.

Antes do incidente, o estudante brasileiro, de 21 anos, tinha sofrido um surto psicótico e estava correndo pelo centro da cidade após tomar LSD. Um relatório legista sobre a morte de Roberto determinou em novembro de 2012 que os agentes atuaram de forma brutal e imprudente ao deter o jovem utilizando de forma exagerada armas elétricas Taser e aerossóis paralisantes de pimenta.

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(Com agência EFE)

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