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Justiça argentina investiga Cristina Kirchner por corrupção

A polícia realizou buscas em propriedades da ex-presidente da Argentina à procura de documentos relacionados ao caso

Por Da Redação
30 jun 2016, 21h30

Um tribunal federal argentino iniciou nesta quinta-feira uma investigação sobre corrupção envolvendo Cristina Kirchner e Lázaro Báez, um conhecido empresário ligado à ex-presidente. O tribunal determinou “avançar sem mais demoras sobre as suspeitas que envolvem as mais altas autoridades do Poder Executivo precedente”, informaram fontes judiciais.

A polícia argentina realizou buscas em propriedades de Cristina, localizadas em três partes da Patagônia, à procura de documentos relacionados ao caso. A investigação se concentra nas relações obscuras entre a então presidente e Baéz, dono de empresas encarregadas de várias obras públicas e atualmente detido. O empresário, também acusado de enriquecimento ilícito, teria se beneficiado da influência de Cristina Kirchner para vencer diversas concorrências públicas, devolvendo o favor com subornos.

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O governo de Macri abriu investigações sobre alegações de corrupção durante a Presidência de Cristina, de 2007 a 2015. O ex-presidente Néstor Kirchner, finado marido de Cristina, não é investigado no caso.

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Resposta – Nas redes sociais, Cristina Kirchner reagiu afirmando que “há décadas” não se via “um abuso de poder e uma perseguição política semelhante”. “Podem me prender, mas nunca vão esconder as consequências de um plano econômico que apenas distribui pobreza para os trabalhadores”, disse Cristina ao atribuir a decisão a juízes influenciados pelo governo do presidente Mauricio Macri. “Jamais tivemos contas (não declaradas) no exterior”, rebateu a ex-presidente, em referência a empresas e contas de Macri nas Bahamas e no Panamá, reveladas no chamado Panama Papers.

Em outro caso, Cristina foi indiciada em maio sob acusações de ser responsável por irregularidades do banco central no mercado de futuros. Após testemunhar nesse caso, ela acusou o atual governo de perseguição política.

Em um bizarro acontecimento no começo de junho, um dos principais assessores da ex-presidente foi pego enquanto enterrava milhões de dólares em um terreno de um mosteiro de General Rodríguez, cidade da província de Buenos Aires. Ele foi preso sob suspeita de lavagem de dinheiro.

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(Com agências Reuters e France-Presse)

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