Júri descarta doença mental, e atirador pode ser condenado à morte nos EUA
James Holmes matou 12 pessoas em um cinema do estado de Colorado em 2012
Considerado culpado, o atirador James Holmes, que matou doze pessoas em um cinema de Aurora, no estado americano de Colorado, em 2012, pode ser condenado à morte. Nesta segunda-feira, o júri rejeitou o argumento da defesa de que o atirador sofre de uma doença mental e não tem consciência de suas ações.
Com a decisão, o júri afastou Holmes da prisão perpétua, pena pedida por seus advogados, e o aproximou do corredor da morte. Os jurados – nove mulheres e três homens – determinaram que a esquizofrenia paranoide de Holmes não o impediu de ter consciência do “atroz” massacre de 2012, quando invadiu um cinema usando uma máscara de gás e começou a disparar quatro armas.
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Holmes, de 27 anos, encheu o local de gás lacrimogêneo e atirou contra o público presente. Preso pelos policiais nos arredores do cinema, ele se identificou aos agentes como “Coringa”, um dos vilões de Batman, filme em exibição no momento do crime.
Holmes foi declarado culpado de 165 acusações, 24 delas por assassinato em primeiro grau, após 11 semanas de julgamento em que foram ouvidas mais de 250 testemunhas. A decisão final será conhecida somente após a última fase do julgamento, quando as vítimas do massacre relatarão mais uma vez os momentos de terror vividos dentro do local do crime.
O atirador confessou ter sido o autor do ataque, mas preferiu se declarar inocente, alegando sofrer de doença mental.
O massacre reabriu o debate sobre o controle e a venda de armas no país, impulsionando mudanças no Colorado. Após o caso, o estado aprovou uma das leis mais duras para checar antecedentes dos compradores.
(Com EFE)
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