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Jovem australiano prova que assumir riscos é caminho para o sucesso

Depois de fracasso inicial, Jack Delosa tornou-se um dos jovens mais influentes de seu país. Ele dedica-se ao desenvolvimento de novos empreendedores

Por Edoardo Ghirotto
15 set 2014, 13h50

Selo PJI 2014
Selo PJI 2014 (VEJA)

O australiano Jack Delosa descobriu que os erros cometidos no início de sua carreira poderiam se transformar em um combustível para crescer profissionalmente. Desistir seria um caminho fácil depois que seu primeiro negócio fracassou, mas ele persistiu, criou duas empresas, e hoje, aos 27 anos, é um dos jovens mais influentes em seu país.

Aos 18 anos, Delosa abandonou a faculdade de comércio e direito depois de conseguir um empréstimo de 20.000 dólares australianos (quase 42.000 reais) para abrir uma central de atendimento. A empresa não deu certo e ele perdeu praticamente todo o dinheiro. Mas a experiência, segundo ele, foi muito mais enriquecedora do que o período em que se dedicou às fórmulas tradicionais da universidade.

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“A universidade só te ensina as coisas do jeito que elas têm sido feitas há anos. Se você quer ser bem-sucedido, você precisa inovar e desenvolver algo que ainda não foi feito. Pessoas inteligentes realmente existem fora das quatro paredes das universidades. Eu entrei em contato com as pessoas mais ricas da Austrália enviando apenas uma mensagem pelo Facebook”, defende em um trecho de seu livro ‘UnProfessional’, que se tornou um dos mais vendidos na Austrália apenas três semanas depois do lançamento. E que tem o chamativo subtítulo ‘Como um jovem de 26 anos que abandonou a faculdade se tornou um milionário’.

Ironicamente, os projetos de sucesso de Delosa são voltados para o ensino. Uma de suas empresas, a MBE Education, ajuda empreendedores a atraírem investidores, e é uma das que mais cresce na Austrália. A outra, The Entourage, é uma instituição dedicada a formar e desenvolver uma nova safra de empreendedores. Com 35.000 membros espalhados por todo o mundo, a empresa é considerada o maior centro de formação de jovens empreendedores da Austrália.

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Conselhos – “Eu acredito que o melhor aprendizado muitas vezes ocorre fora das salas de aula. A vida é um grande professor e o mundo é grande o bastante para oferecer vários ensinamentos. Eu acredito que o sistema de educação tradicional precisa lidar com questões mais práticas, como desenvolvimento emocional e gerenciamento financeiro. Ajudar as pessoas a não se tornarem estudantes bem-sucedidos, mas indivíduos de sucesso. Isso lhes dará poder para escolher seu próprio caminho”, afirmou.

Mesmo defendendo um aprendizado fora dos métodos tradicionais, ele admitiu em entrevista ao site de VEJA que, quando se lançou na criação da central de atendimento, “achava que sabia muito mais do que sabia na verdade”. Cercar-se de pessoas mais experientes e ter mais foco em seu objetivo foram decisões essenciais para mudar o rumo de sua carreira. “Descobri que uma pessoa bem-sucedida nos negócios poderia me ajudar a resolver um desafio em 15 minutos que, de outra forma, eu levaria 12 meses para resolver”. Percebeu também que era um erro diluir demais os negócios. “Meu conselho, escolha uma coisa e torne-se o melhor do mundo nisso”.

O australiano também aconselhou quem está desenvolvendo o seu primeiro projeto a acreditar no seu potencial e trabalhar intensamente. “Eu defendo que as pessoas achem o seu próprio estilo de trabalhar. O mundo dos negócios está obcecado com profissionalismo e coisas certas a serem ditas. Eu sugiro que vocês joguem o livro de regras fora, escrevam o seu próprio manual e façam o que funciona para vocês. Essa é a fórmula e só você pode escrevê-la”.

Se você também quer fazer a diferença, inscreva-se no Prêmio Jovens Inspiradores 2014. Promovido por VEJA.com em parceria com Companhia de Talentos, Abril Plug and Play e Chivas, o concurso vai identificar e encorajar estudantes ou recém-formados com idades entre 18 e 34 anos com espírito de liderança e comprometimento permanente com a busca da excelência. O objetivo maior é ajudar a preparar líderes capazes de desatar os nós dos setores público e privado que ainda impedem o Brasil de avançar. O concurso vai premiar dez finalistas com iPads e troféus; quatro grandes vencedores ganharão também bolsas de estudo no exterior e um ano de orientação profissional (“mentoring”). Nesta edição, haverá uma categoria adicional voltada a empreendedores com idades entre 25 e 34 anos: um prêmio de 100.000 reais será destinado ao projeto ou empresa do vencedor.

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