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J.K. Rowling doa R$ 3,7 milhões para apoiar o ‘não’ à independência da Escócia

Escritora inglesa disse que a saída da Escócia do Reino Unido traria mais riscos do que benefícios ao país. Ela vive em Edimburgo há mais de 20 anos

Por Da Redação
11 jun 2014, 09h30

A escritora britânica J. K. Rowling, autora da famosa saga de Harry Potter, confirmou nesta quarta-feira a doação de 1 milhão de libras (cerca de 3,7 milhões de reais) à campanha que defende o ‘não’ à independência da Escócia. Em uma mensagem para explicar sua decisão, a milionária escritora assegura que, apesar da independência trazer oportunidades, também apresenta “sérios riscos”. Embora tenha confessado não ser “fã do atual governo de Westminster”, liderado pelo conservador David Cameron, Rowling declarou ser contra a saída da Escócia do Reino Unido após analisar diversos argumentos.

“Minhas dúvidas em aceitar a independência não têm relação com uma falta de convicção em relação ao extraordinário povo da Escócia ou suas conquistas”, assinalou a autora, simpatizante do Partido Trabalhista. “A simples realidade é que a Escócia está submissa às mesmas pressões do século XXI que o resto do mundo. Deve competir nos mesmos mercados globalizados, se defender das mesmas ameaças e navegar no que ainda parece uma frágil recuperação econômica”, alegou Rowling.

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“Quanto mais escuto a campanha a favor do ‘sim’, mais me preocupa sua minimização e, inclusive, negação dos riscos”, completou. J. K. Rowling, que vive em Edimburgo, na Escócia, há mais de 20 anos, assegurou que tomou essa decisão de apoiar a campanha ‘Melhor Juntos’, impulsionada pelos três principais partidos britânicos (conservadores, liberal-democratas e trabalhistas), após se informar através de fontes “independentes e imparciais”.

“Apesar de a independência trazer oportunidades – qualquer mudança traz oportunidades -, também acarreta sérios riscos”, concluiu a autora, sem especificar quais seriam os riscos. A autora também fez questão de especificar que publicou a mensagem para explicar por que apoia a causa do ‘não’ com “suas próprias palavras”.

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No próximo dia 18 de setembro, os residentes na Escócia maiores de 16 anos terão a oportunidade de responder a seguinte pergunta: ‘A Escócia deveria ser um país independente?’. Segundo o plano traçado pelo SNP, em caso de vitória do ‘sim’, um processo de transição seria iniciado para assegurar a proclamação de independência no dia 24 de março de 2016, medida que seria acompanhada da realização das primeiras eleições.

(Com agência EFE)

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